terça-feira, 12 de dezembro de 2017

AMOR PRIMEIRO

Pois o Pai mesmo vos ama; visto que vós me amastes e crestes que eu saí de Deus.” (João 16.27).
Acontece, muitas vezes, que pessoas queridas nos deixam definitivamente e somente depois nos esforçamos para recordar cada palavra que nos disseram pela última vez que nos falamos e cada lembrança passa a ter um significado especial para nós. Os últimos momentos que passamos a recordar delas, cada frase, gesto, expressão e até as situações vividas se tornam importantes. A dor se infiltra na compreensão daquelas últimas mensagens e acorda em nosso coração toda a importância que não sabíamos ter.
Jesus estava junto aos seus discípulos e dizia algumas palavras de despedida e nelas achava-se inserido o eterno amor de Deus para com os homens. Ele já havia demonstrado grande amor pelo Pai e por seus discípulos de diversas maneiras, mas para que esse amor chegasse ao termo final, ao seu auge, era necessário que Ele partisse e da forma que mais entristeceria os seus amigos.
Eles não entendiam ainda que a morte de Jesus era a maior prova de amor que o Mestre poderia dar, e a maior prova de que Deus ama cada ser humano. Entretanto, Jesus continuava a prometer o outro Consolador e a promessa mais eficaz é que Ele, Jesus, continuaria a interceder pelos seus junto ao Pai. O Consolador viria para proporcionar um prazer inabalável que deveria dominar o coração do crente, quando cheio do Espírito Santo de Deus.
Deus nos ama e nos tem afeição. É nosso amigo quando devotamos o nosso amor ao Filho e assim mesmo o Filho nos ama quando o nosso amor é do Pai. Jesus disse: ‘Eu e o Pai somos um’. ‘Pois o próprio Pai os ama. Ele os ama porque vocês, de fato, me amam e creem que vim de Deus’. Deus nos amou primeiro.  Ele enviou Jesus Cristo para comprovar isso.

Léo Lima

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