domingo, 26 de agosto de 2012

DE DOIS EM DOIS

 
Hoje estou compartilhando mais uma das mensagens escritas pelo meu pai. Que ela fale ao seu coração. Deus abençoe a vodâ que está lendo! Léo Lima
 
"E depois disto designou o Senhor ainda outros setenta, e mandou-os adiante da sua face, de dois em dois, a todas as cidades e lugares aonde Ele havia de ir. Quem vos ouve a vós, a mim me ouve; e, quem vos rejeita a vós a mim me rejeita; e, quem a mim me rejeita, rejeita aquele que me enviou."(Lucas 10.1 e 16).
        Neste capítulo, até o verso 24, dá-nos o evangelista Lucas um relato conciso e claro do plano empregado por Jesus para o preparo do terreno no sentido da evangelização, nos lugares por onde Ele havia de passar.
        Reconhece Jesus a carência de obreiros (v. 2) em relação à extensão da seara que é grande. Concita os discípulos a orarem ao Senhor da Seara para que envie mais obreiros para a Sua Seara. Por isso mesmo, Jesus emprega sabiamente os obreiros que dispõe, e envia-os "de dois em dois, adiante de sua face, a todas as cidades e lugares aonde Ele havia de ir." com uma mensagem que era: "É chegado a vós o Reino de Deus". Essa era a mensagem ansiosamente esperada pelos judeus, ainda que em sua maior parte estivessem identificando o reino messiânico com um reino temporal e político, simplesmente. Embora não atinando com o caráter transcendente desse Reino, era essa a esperança de Israel. Essa a gloriosa missão dada àqueles discípulos: Anunciar aos homens ter chegado o Reino de Deus. Alí estava o Príncipe da Paz da profecia de Isaías, 9.6. Alí estava o Rei ungido do Salmo 2. Passando por aquelas cidades e lugares aqueles discípulos, dois a dois deviam anunciar a chegada do Reino de Deus, porque logo a seguir por ali também passaria o soberano desse Reino. Já percebestes, meus amados irmãos, de quanta honra foram cumulados aqueles discípulos, serem os arautos do Rei? De que glória foram eles revestidos, por gozarem o privilégio de anunciar a presença do rei? Não é menor a honra conferida aos discípulos dos dias hodiernos.
Também nós, os crentes de hoje, somos enviados às ovelhas perdidas. Também nós, somos arautos do Rei. Por isso aquele plano original tem hoje a mesma aplicação e eficiência porque:
        1.  Possibilita o maior aproveitamento dos poucos obreiros de que se pode dispor para a difusão do evangelho. De fato, o plano aproveita o menor número de testemunhas para um campo extenso. Podemos alcançar muito mais pessoas com a mensagem evangélica transmitida por comissões de dois, do que por concentrações em que tomem parte grande número de pessoas, ainda que com a cooperação de toda a igreja.
        2.  Promove o testemunho pessoal, pois que visitando de casa em casa e falando do evangelho às pessoas em seu próprio domicílio, nos tornamos melhor conhecidos do povo como seguidores de Cristo.  Além disso, as pessoas visitadas atentam para o interesse que revelamos para com elas, indo ao seu encontro em seus próprios lares. Igualmente esse interesse se credita à Igreja a que pertencem os visitadores pois que o fazem em nome da igreja a que pertencem.
        3.  Encoraja o testemunho dos crentes que, sós poderiam sentir-se acanhados ou em dificuldades para tal cometimento, porém de dois em dois sentem-se em perfeita liberdade para falar das "coisas que têm visto e ouvido".
        4.  Alarga a visão das possibilidades e oportunidades, como também das necessidades espirituais e mesmo materiais do povo. Visitando os lares, com a porta franqueada em muitos deles ficamos a par de muitas coisas que o recinto de um templo ou a amplitude de um logradouro público não nos pode revelar.
        Aí estão resumidas, algumas razões porque este plano é eficiente. Não devemos nos esquecer entretanto, de que somos apenas os "Arautos do Rei" e que o Rei mesmo é quem visitará aqueles corações por nós visitados com a mensagem da salvação. Por isso, um trabalho dessa natureza será precedido e acompanhado de orações fervorosas para que Cristo, o Rei, a quem nós anunciamos se revele aos pecadores outorgando-lhes a salvação, estabelecendo assim o seu domínio sobre os corações.
        Os obreiros são poucos. Quem mais se entregará para ir aos lares corumbaenses como arautos do Rei anunciando:
"É chegado a vós o Reino de Deus?
pr. Manoel Rodrigues de Lima
 

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