quarta-feira, 27 de março de 2013

ATO DE AMOR


Reflexão resultante de um esboço feito por meu pai pastor Lima. Que o Senhor nos abençoe grandemente e que possamos refletir em nós mesmos.
“Jesus estava no povoado de Betânia, sentado à mesa na casa de Simão, o Leproso. Então uma mulher chegou perto de Jesus com um frasco feito de alabastro, cheio de um perfume muito caro, e derramou o perfume na cabeça dele. Ao verem aquilo, os discípulos ficaram zangados e disseram: - Que desperdício! Esse perfume poderia ter sido vendido por uma fortuna, e o dinheiro, dado aos pobres. Mas Jesus, sabendo o que eles diziam, disse: – Por que vocês estão aborrecendo esta mulher? Ela fez para mim uma coisa muito boa. Pois os pobres estarão sempre com vocês, mas eu não. O que ela fez foi perfumar o meu corpo para o meu sepultamento. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: em qualquer lugar do mundo onde o evangelho for anunciado, será contado o que ela fez, e ela será lembrada.” (Mateus 26.6-13).
Após as intensas atividades da 3ª feira, Jesus dirigiu-se a Betânia, onde provavelmente chegou à noite. Durante quase 48 horas, não há registro de atividades a não ser que a ceia em Betânia tenha se realizado na 4ª feira. Não se confunda essa unção com a que Lucas registra em 7.36-50, e que se dá na Galiléia. Aqui Marcos e Mateus omitem o nome da mulher, que João, escrevendo mais tarde informa ter sido Maria de Betânia, irmã de Marta e Lázaro. Naquela ceia, Jesus é ungido para a sepultura.
Ungido para a sepultura num ambiente de apreensão decorrente dos últimos acontecimentos como resultado das repetições das profecias da sua crucificação e o estado de espírito dos discípulos.
Ungido para a sepultura, numa ceia de despedida. Foi na casa de Simão, o leproso, que podia ser um dos beneficiados. Em companhia dos irmãos Lázaro, Maria e Marta, ainda seguido dos discípulos mais chegados.
Ungido para a sepultura em circunstâncias especiais. A ocasião da ceia ou jantar. Os instrumentos usados: um vaso de alabastro com unguento de nardo puro uma rica especiaria. A autora desta obra: uma mulher rica que João identifica como Maria de Betânia. Os comentários produzidos pelos discípulos ou como define João por Judas Iscariotes. A justificativa de Jesus em sua aceitação do ato, não a molesteis. Maria fez uma boa obra. Sempre há oportunidade de servir os pobres onde estamos muitas vezes são ações que não podem ser proteladas. Sua recompensa: ser lembrado no mundo inteiro o seu feito.
Maria espontaneamente usou o privilégio de ungir a Jesus para a sepultura. Nós temos também o privilégio de servi-lo neste mundo depois de havermos crido em seu amor e salvação a nós dada após o sacrifício da cruz.
Léo Lima

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