quinta-feira, 5 de julho de 2012

A FORMIGA

Hoje posto uma poesia que escrevi na década de 1980. Ela ainda não foi publicada, mas desejo compartilhá-la hoje. Nada do que sinto neste dia pode ser comparado ao que senti no dia em que ela nasceu!!!

A FORMIGA

Em um dia lindo
Pequena formiga,
Em suave cantiga
Seguia compenetrada,
Um pouco fatigada.
Parei. Observei.
Pesado é o seu fardo!
Mas ela o carrega
Não se entrega!
Aproxima-se uma amiga,
Dá-lhe a mão.
Camarada formiga!
Prosseguem então.
O fardo dividido
Torna-se leve.
Passou a ser divertido
Levar o fardo branco como neve!
Mas ela. Oh, ingrata!
Pressente que a olho.
Estaca. Recua. Ataca!...
Ela que sempre incansável,
Responsável,
Prosseguia em seus afazeres,
Esquece os prazeres
De uma nova amizade.
Com hostilidade, desdém,
O seu ferrão afiado
Deixa meu pé magoado!
Eu. Que a admirava!
Que apreciava sua destreza,
Presteza, Providência, Inteligência,
Responsabilidade!
Queria sua amizade!
Com seu ferrão,
Sua inaptidão,
Enfraquece
Minha admiração.
Fere meu coração.
Destroça minha afeição!!!

Este sentimento nos visita de vez em quando, e é por isso mesmo que precisamos depositar nossa confiança irrestrita no nosso Deus que nunca nos decepciona, ao contrário, nós é que tantas vezes ficamos distantes do Seu amor irrestrito.

Louvado seja o Senhor por tudo que nos tem feito e o que ainda vai fazer!!!
Léo Lima

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