quinta-feira, 19 de novembro de 2015

A FORMIGA

Hoje compartilho mais uma das minhas poesias que escrevi nos idos de 1970. Ela é uma das minhas favoritas. Louvo a Deus por me permitir escrever e assim compartilhar minhas emoções. Que o Senhor a todos abençoe! 

Em um dia lindo
Pequena formiga,
Em suave cantiga
Seguia compenetrada,
Um pouco fatigada.
Parei. Observei.
Pesado é o seu fardo!
Mas ela o carrega
Não se entrega!
Aproxima-se uma amiga,
Dá-lhe a mão.
Camarada formiga!
Prosseguem então.
O fardo dividido
Torna-se leve.
Passou a ser divertido
Levar o fardo branco como neve!
Mas ela. Oh, ingrata!
Pressente que a olho.
Estaca. Recua. Ataca!...
Ela que sempre incansável,
Responsável,
Prosseguia em seus afazeres,
Esquece os prazeres
De uma nova amizade.
Com hostilidade, desdém,
O seu ferrão afiado
Deixa meu pé magoado!
Eu. Que a admirava!
Que apreciava sua destreza,
Presteza,
Providência,
Inteligência,
Responsabilidade!
Queria sua amizade!
Com seu ferrão,
Sua inaptidão,
Enfraquece minha admiração
Fere meu coração.
Destroça minha afeição!

Léo Lima

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