quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Enfim! FIM!!!

Bem. Fim de mais uma etapa na minha vida. Eu que já caminhei por mais de seis décadas. Que percorri os mais diversos caminhos. Estradas com flores, mas muito mais espinhos. Mas veja só, percebi que até os espinhos tinham perfume...

A caminhada pode ser florida/multicolorida/nublada/perfumada se a cada passo pudermos olhar e ver que só a condição de caminhar é que vai fazer com que eu possa agradecer os espinhos, as flores, as cores, os sabores, os perfumes.

Terminei o que deveria ter acontecido há muitas décadas passadas. Mas não acho ruim. Se tivesse acontecido em tempos idos não teria este retrato, não teria conhecido pessoas tão especiais como o grupo de jornalismo que concluiu o curso este mês...

Por este e outros tantos motivos é que todas as coisas valem a pena serem vividas e como escrevi na década de 1990 repito os mesmos versos que valem a pena serem pensados. ...Não Permitas...
Não Permitas
Não permitas que tua vida
Viva só e repartida.
Que tua chegada ou a partida
Façam destroços! E em pedaços
Ela se murche desfalecida!
Não mais permitas que o descaso
Que brandamente bate ao acaso
Fazendo uso em todo caso,
E te enriquece mesmo com atraso
Trazendo mágoas por teu marasmo!
Não! Não permitas que quando a rosa
Aquela flor tão preciosa
Ao ver de perto meiga, chorosa
Passes somente...
E seu perfume,
Não mais senti-lo,
Sobes ao cume
Buscando outro rumo!
E daquela flor, só restou o nada
Que comparado à vida é o tudo desejado!
Não te permitas que bruscamente
Sem que te lembres do mal somente
Veja forçado, aço forjado
Fazendo a vida ser ultrajada
Mostrando apenas as destoadas
Canções sem coro, desafinadas...
Não te permitas passar somente,
Como se passa só por acaso,
No faz de conta que já não sentes
As maravilhas de ser contente!
Não te permitas que só os males
Sejam razão para passares
Todos os dias sem alegria,
Todas as horas em nostalgia,
Toda uma vida só, arredia...
Não! Não te permitas que a dor,
Seja prenúncio de muito amor,
Ele é forte, mas o dissabor,
Vem por acaso rente c’a morte.
Ela dói muito, muito mais forte
Que do amor qualquer brusco corte!
Se por acaso, o acaso te visitar
Falando da vida e sua alegria
Corras depressa! Te contagia!
Não permitas que a felicidade passe
Sem a sentires, sem que te abrace.
Ela é muito mais que disfarce.
Ela é a brisa que te refaz,
É um nada que satisfaz!
Oh! Não permitas que ela Passe!!!
Não te permitas passar a Vida,
Passar apenas sem ter vivido!...
Léo Lima

Um comentário:

  1. Ao dona Léo, que lindo! Que falta vai fazer a faculdade, né? Fico pensando em como vai ser a minha vida quando eu terminar...
    Que delicia ver nossa foto aí. Acho que essa é do segundo ano, a Natália Fagundes e a Karol Ferreti ainda eram da sala =]
    Sinto a maior falta de vcs! Estou orgulhosa por vcs terem concluido!
    Parabens!
    Beijos

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