“Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia”.
(Mateus 5.7).
A compaixão não é uma atitude naturalmente praticada entre os seres
humanos. Cada um procura, com muita pressa, fazer tudo o que lhe interessa e de
que necessita, pois o tempo passa muito depressa. Vemos poucas pessoas que
exercem a misericórdia. Sofrer com a miséria e os problemas dos outros é
passageiro para nós. Não conseguimos usar de um tempo do nosso sono para orar
por aqueles que sofrem tragédias e vivem na marginalidade. Deus, em sua
infinita misericórdia, pela sua compaixão, enviou Jesus Cristo que proporciona
a vida eterna a todos os que O buscam.
Antes, quando o povo de Deus se encontrava sofrendo pelo distanciamento
de Deus, o profeta Jeremias convidava o povo a reconhecer os seus pecados e
lembrava que: ‘As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos
consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; novas são cada manhã,
grande é a tua fidelidade’. (Lamentações 3.22,23). Este povo vivia de misericórdia em
misericórdia.
Agora somos um povo que pode ser salvo pela grandiosa obra milagrosa de
Cristo que revela todo amor do Pai para com o ser humano. Jesus dizia ainda no
sermão da montanha, que aqueles que sentissem compaixão para com seu próximo
seriam felizes, teriam um viver pleno da misericórdia divina.
Misericórdia é: ‘compaixão; pena
causada pela miséria alheia; perdão concedido por bondade pura; graça ou perdão’.
Este sentimento vem de Deus e se adentrar em nosso coração, logo seremos
misericordiosos. Precisamos nos encher da misericórdia divina para sentirmos o
quanto as pessoas precisam de nós. Elas precisam sentir em nós a grandiosidade
deste ato que deverá ser o resultado do nosso amor para com Deus, o Pai. Jesus
se deu para que a misericórdia de Deus chegasse ao ponto do seu propósito final.
A graça salvadora por Jesus Cristo.
Léo Lima
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