Hoje resolvi atender a uma solicitação
da minha irmã Maecir para que eu publicasse algumas das minhas poesias: Esta é
uma poesia que nasceu de uma só vez, sem correções ou nada que impedisse alguma
palavra. ‘O Grão de Areia’. Ela nos lembra o salmista cantando: ‘Os céus proclamam a glória de Deus, e o
firmamento anuncia as obras das suas mãos. Um dia discursa a outro dia, e uma
noite revela conhecimento a outra noite. Não há linguagem, nem há palavras, e
deles não se ouve nenhum som; no entanto, por toda a terra se faz ouvir a sua
voz, e as suas palavras, até aos confins do mundo’. (Salmo 19.1-4).
O GRÃO DE AREIA
Vagueando sozinha
Por tortas linhas
O coração angustiado,
E tudo desencontrado.
Com grande espanto percebi que fascinado
Um Grão de Areia me falava.
- “Por que seu olhar vagueia?”
Atônita gaguejava:
- “Vo-você fa-fala??”
Riu muito faceiro.
- “Claro!”
Olhei melhor meu parceiro pequenino, raro!...
- “Diga-me então, qual o segredo
Para tanta satisfação?”
Falou-me feliz da vida!...
- “Oh! Cara amiga! Eu me deleito com tudo,
Se o sol esquenta, mui rudo, Sei que logo vem a sombra
Camarada, amiga daquela árvore, que não me assombra,
Que nunca castiga!
Se açoita vento forte, percebo que a sorte
Chegou, e que novos horizontes conhecerei.
Além dos montes viverei!
Se vem a chuva refrescante sinto-me anelante
Pois nova vida posso dar!...
Sim. A pequena semente de mim se sustenta,
E isso deixa-me contente!
Quando a noite chega escura, calma dorme a Natureza,
Tudo em mim procura
Aproximar-se do Criador.
Pois tenho certeza que sozinho, o Grande Arquiteto,
Que com extremo amor deu-me por teto o céu estrelado,
Meu mundo encantado
Me ouve, e eu O ouço!
Você acha isso pouco para a minha felicidade?”
- “Oh, não! Eu é que estava equivocada!
Com você percebi que o muito que sofri não era castigo!
É que não compreendia que em tudo há alegria!
Que por tudo devo agradecer!
Até mesmo por você, especialmente, por eu Viver!
Por tortas linhas
O coração angustiado,
E tudo desencontrado.
Com grande espanto percebi que fascinado
Um Grão de Areia me falava.
- “Por que seu olhar vagueia?”
Atônita gaguejava:
- “Vo-você fa-fala??”
Riu muito faceiro.
- “Claro!”
Olhei melhor meu parceiro pequenino, raro!...
- “Diga-me então, qual o segredo
Para tanta satisfação?”
Falou-me feliz da vida!...
- “Oh! Cara amiga! Eu me deleito com tudo,
Se o sol esquenta, mui rudo, Sei que logo vem a sombra
Camarada, amiga daquela árvore, que não me assombra,
Que nunca castiga!
Se açoita vento forte, percebo que a sorte
Chegou, e que novos horizontes conhecerei.
Além dos montes viverei!
Se vem a chuva refrescante sinto-me anelante
Pois nova vida posso dar!...
Sim. A pequena semente de mim se sustenta,
E isso deixa-me contente!
Quando a noite chega escura, calma dorme a Natureza,
Tudo em mim procura
Aproximar-se do Criador.
Pois tenho certeza que sozinho, o Grande Arquiteto,
Que com extremo amor deu-me por teto o céu estrelado,
Meu mundo encantado
Me ouve, e eu O ouço!
Você acha isso pouco para a minha felicidade?”
- “Oh, não! Eu é que estava equivocada!
Com você percebi que o muito que sofri não era castigo!
É que não compreendia que em tudo há alegria!
Que por tudo devo agradecer!
Até mesmo por você, especialmente, por eu Viver!
Que o Senhor nos ajude a vermos em sua criação
a sua vontade para a nossa vida:
valorizar o que nos cerca!
Louvado seja Deus!
Léo Lima
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