“Então olhei eu para todas as obras que as minhas mãos haviam feito,
como também para o trabalho que eu aplicara em fazê-las; e eis que tudo era
vaidade e desejo vão, e proveito nenhum havia debaixo do sol” (Eclesiastes 2.11).
Vaidade é igual: ‘Qualidade do que é vão, instável, ou de pouca
duração. Desejo imoderado e infundado de merecer a admiração dos outros.
Vanglória, ostentação, futilidade’. Quando o autor declara que tudo na
vida, ‘tudo’ mesmo o que ele havia produzido, era vaidade, ele estava dizendo
que os prazeres, pelo qual tudo se realizou, são vãos.
Mas existe ainda o aspecto que de forma universal o ser humano sai para
adquirir tudo o que deseja. Faz de tudo para obter o ideal. É esta situação que
leva a pessoa a ver que ainda não realizou o imaginado. O mundo gira em torno
de se ter. Ter sem importar em como chegar lá.
O prazer de: ‘E eis que tudo era vaidade’, era o que sentia
Salomão que relata a forma como ele experimentou o deleite, as riquezas, e as
recreações culturais na busca da satisfação e do
prazer. É certo que nada disso lhe proporcionou real felicidade
e somente a insatisfação foi o sentimento que ele vivenciou. Naquele
momento de introspecção ele estava sentindo que tudo era simplesmente
ostentação.
É bom lembrar que Salomão encerrou o seu refletir com esta afirmativa: ‘Lembra-te
também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias,
e cheguem os anos em que dirás: Não tenho prazer neles’. (Eclesiastes 12.1). Os dias maus chegam, mas se a pessoa
estiver firmada no Redentor sentirá prazer em cada momento que vive!
Léo Lima
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