“São estas as
palavras do Sábio, que era filho de Davi e rei em Jerusalém. É ilusão, é
ilusão, diz o Sábio. Tudo é ilusão. A gente gasta a vida trabalhando, se
esforçando e afinal que vantagem leva em tudo isso? Pessoas nascem, pessoas
morrem, mas o mundo continua sempre o mesmo”. (Eclesiastes 1.1-4).
Ilusão ou vaidade leva a se pensar que não existe
finalidade na vida para o rei Salomão enquanto refletia sobre a vida. Ele já
havia vivido bastante e experimentado grandes realizações e grandes
frustrações. Ele mostra o cúmulo dos absurdos, ou pior o maior vazio que se
possa imaginar. Talvez ele quisesse dizer que a vida é como um vapor que se vê
e logo desaparece. Isso sim. Podemos constatar quando estamos velando uma
pessoa que imaginamos não deveria morrer tão cedo. Mesmo para os que vivem mais
é possível pensar que os anos passam depressa.
A vaidade é descrita como algo que passa rápido, pois se
olharmos no aspecto do florescimento de um rosto, não demora muito para que ele
perca seu brilho. O ensino do pregador é que a vida é temporária e precisa ser experimentada
e aproveitada como um presente vindo de Deus.
Quem ainda não viveu um momento de se ver sozinho e sem
perspectivas? O salmista sentiu sua tristeza e a transformou em versos
poéticos: ‘Por que estou tão triste? Por
que estou tão aflito? Eu porei a minha esperança em Deus e ainda o louvarei. Ele
é o meu Salvador e o meu Deus’. (Salmo 42.11).
As últimas palavras de Jesus mostram
que nunca estamos sozinhos: ‘ensinando-os
a obedecer a tudo o que tenho ordenado a vocês. E lembrem disto: eu estou com
vocês todos os dias, até o fim dos tempos’. (Mateus 28.20). Ele está conosco e não é ilusão, é fé!
Léo Lima
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