“Então resolvi me
divertir e gozar os prazeres da vida. Mas descobri que isso também é ilusão. Cheguei
à conclusão de que o riso é tolice e de que o prazer não serve para nada. Procurei
ainda descobrir qual a melhor maneira de viver e então resolvi me alegrar com
vinho e me divertir. Pensei que talvez fosse essa a melhor coisa que uma pessoa
pode fazer durante a sua curta vida aqui na terra”. (Eclesiastes 2.1-3).
A diversão é uma necessidade do ser humano. O sábio se
propôs a desfrutar dos prazeres da vida. Mas seu maior propósito era buscar nas
coisas um lenitivo para a sua vida. A diversão passou a ser sua busca para a
felicidade. Ele se encontrava em estado de tristeza e deixou jorrar de dentro
do seu ser estes momentos de introspecção.
Salomão não se lembrou do salmo que seu pai Davi cantou: ‘Eu canto a respeito da fidelidade e da
justiça; canto hinos a ti, ó Senhor Deus. Serei honesto em tudo o que fizer. Quando
virás para te encontrares comigo? Viverei uma vida correta na minha casa e não
deixarei que entre nela nenhum mal. Eu detesto as ações daqueles que se afastam
de Deus e não tomarei parte nos seus pecados’. (Salmo 101.1-3).
Neste propósito Davi foi o homem
segundo o coração de Deus. Após falhar com Deus sua busca foi de ter uma vida
correta na presença do Senhor. Muito tempo depois o apóstolo Paulo deixou-nos
conselhos que se semelham ao desejo de Davi que vale a pena recordar: ‘Por último, meus irmãos, encham a mente de
vocês com tudo o que é bom e merece elogios, isto é, tudo o que é verdadeiro,
digno, correto, puro, agradável e decente’. (Filipenses 4.8).
Léo Lima
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