“Mas, quando pensei
em todas as coisas que havia feito e no trabalho que tinha tido para conseguir
fazê-las, compreendi que tudo aquilo era ilusão, não tinha nenhum proveito. Era
como se eu estivesse correndo atrás do vento. Então comecei a pensar no que é
ser sábio e no que é ser tolo ou sem juízo. Por exemplo: será que um rei pode
fazer alguma coisa que seja nova? Não! Só pode fazer o que fizeram os reis que
reinaram antes dele. E cheguei à conclusão de que a sabedoria é melhor do que a
tolice, assim como a luz é melhor do que a escuridão. Os sábios podem ver para
onde estão indo, mas os tolos andam na escuridão. Porém eu sei que o mesmo que
acontece com os sábios acontece também com os tolos. Aí eu pensei assim: ‘O que
acontece com os tolos vai acontecer comigo também. Então, o que é que eu ganhei
sendo tão sábio?’ E respondi: ‘Não ganhei nada’!” (Eclesiastes 2.11-15).
Em busca do significado da vida Salomão pôs a público seus
pensamentos em forma de questionamentos e conclusões. Aqui ele resumiu seus
muitos esforços para encontrar o significado de tudo que se vive e exclamou: ‘e eis que tudo era vaidade e aflição de
espírito’.
Nas nossas realizações, até mesmo as maiores, nossos bons
sentimentos são apenas temporários. As realizações pessoais apenas são
encontradas se vivemos o amor de Deus em sua plenitude. É este amor que motiva
o ser humano a continuar a caminhada e sentir as realizações como vitórias.
Se não temos a certeza do amor
redentor do Senhor estaremos vivendo muito do que lemos no texto. Paulo falou
sobre isto: ‘Se a nossa esperança em
Cristo só vale para esta vida, nós somos as pessoas mais infelizes deste mundo’.
(I Coríntios 15.19). Entretanto, se temos nossa fé
firmada de que a vida eterna está garantida então podemos afirmar como João
afirmou: ‘E o que o próprio Cristo
prometeu dar a todos nós foi isto: a vida eterna.’ (I João 2.25).
Léo Lima
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