terça-feira, 10 de maio de 2016

ÁGUA QUE DÁ VIDA



O sol continua a nascer, e a se pôr, e volta ao seu lugar para começar tudo outra vez. O vento sopra para o sul, depois para o norte, dá voltas e mais voltas e acaba no mesmo lugar. Todos os rios correm para o mar, porém o mar não fica cheio. A água volta para onde nascem os rios, e tudo começa outra vez”. (Eclesiastes 1.5-7).
O pensador mostra seus questionamentos para que possamos refletir sobre a grandiosidade da criação e não simplesmente na rotina que é necessária para o equilíbrio de tudo ao nosso redor. Quantas vezes nos colocamos diante do nascer ou por do sol maravilhados por sua esplendorosa beleza? Nestes momentos só podemos agradecer ao Criador.
Se nos deixarmos levar para as reflexões monótonas do ciclo da natureza, logo estaremos com nossas emoções maltratadas pela melancolia. Mas se ao contrário nos lembrarmos de que o vento promove a vida ao levar e semear as sementes, ou mesmo quando vemos as águas que correm e deixam a vida proliferar em suas profundezas e margens, então nossa vida terá mais sentido.
Basta lembrar que o Senhor no princípio estava sobre elas: ‘No começo Deus criou os céus e a terra. A terra era um vazio, sem nenhum ser vivente, e estava coberta por um mar profundo. A escuridão cobria o mar, e o Espírito de Deus se movia por cima da água’. (Gênesis 1.1-2).
Como deixar de agradecer se o próprio Mestre disse: ‘Então Jesus disse: – Quem beber desta água terá sede de novo, mas a pessoa que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede. Porque a água que eu lhe der se tornará nela uma fonte de água que dará vida eterna’. (João 4.13-14). O rio corre, mas a água da vida permanece para sempre.
Léo Lima

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