“O sol continua a
nascer, e a se pôr, e volta ao seu lugar para começar tudo outra vez. O vento
sopra para o sul, depois para o norte, dá voltas e mais voltas e acaba no mesmo
lugar. Todos os rios correm para o mar, porém o mar não fica cheio. A água volta
para onde nascem os rios, e tudo começa outra vez”. (Eclesiastes 1.5-7).
O pensador mostra seus questionamentos para que possamos
refletir sobre a grandiosidade da criação e não simplesmente na rotina que é
necessária para o equilíbrio de tudo ao nosso redor. Quantas vezes nos
colocamos diante do nascer ou por do sol maravilhados por sua esplendorosa
beleza? Nestes momentos só podemos agradecer ao Criador.
Se nos deixarmos levar para as reflexões monótonas do ciclo
da natureza, logo estaremos com nossas emoções maltratadas pela melancolia. Mas
se ao contrário nos lembrarmos de que o vento promove a vida ao levar e semear
as sementes, ou mesmo quando vemos as águas que correm e deixam a vida
proliferar em suas profundezas e margens, então nossa vida terá mais sentido.
Basta lembrar que o Senhor no princípio estava sobre elas: ‘No começo Deus criou os céus e a terra. A
terra era um vazio, sem nenhum ser vivente, e estava coberta por um mar
profundo. A escuridão cobria o mar, e o Espírito de Deus se movia por cima da
água’. (Gênesis 1.1-2).
Como deixar de agradecer se o
próprio Mestre disse: ‘Então Jesus disse:
– Quem beber desta água terá sede de novo, mas a pessoa que beber da água que
eu lhe der nunca mais terá sede. Porque a água que eu lhe der se tornará nela
uma fonte de água que dará vida eterna’. (João 4.13-14). O rio corre, mas a água da vida permanece para sempre.
Léo Lima
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