domingo, 9 de setembro de 2012

NADA APAGA...

 “As muitas águas não podem apagar o amor, nem os rios afogá-lo. Se alguém oferecesse todos os bens de sua casa pelo amor, seria de todo desprezado” (Cântico dos Cânticos 8.7).

A obra maligna está crescendo, ele está obtendo a vitória desejada. E para que nada possa destruir a família que Deus constituiu, é preciso que estas palavras do poeta sejam uma realidade na vida do casal. Não é utopia. É fundamental para que a vida a dois seja como o Senhor idealizou! Não importam os espinhos a ferir, não importam os laços armados por satanás, se o amor está firmado no Senhor, ele vence todas as barreiras. Mesmo que rios caudalosos tentem afogar, mesmo que a oferta tentadora esteja fervilhando ao seu redor, faça como disse o sábio: “Tudo seria desprezado”.

O amor cresce e aperfeiçoa com uma  generosa e gratificante operosidade. Supera, de longe, a mera inclinação erótica que, cultivada com egoísmo, desaparece rápida e sorrateiramente.

A afeição, como a que exprime Salomão se realiza de maneira singular e tão somente pelo ato próprio do matrimônio. Por isso os atos pelos quais os cônjuges se unem íntima e castamente são honestos e dignos. Quando o amor chega ao ponto de ser realizado de maneira verdadeiramente humana, ambos são testemunhas da mútua doação que desenvolvem e pela qual os cônjuges se enriquecem com o coração alegre e agradecido.

Para que esta Beleza do Amor retorne com toda a pujança escrita pelo poeta, é necessário vencer o inimigo da Paz, da alegria, do prazer, da comunhão e da união, ele que está trabalhando dia e noite, sem descanso para atingir os seus objetivos.
A unidade indestrutível do matrimônio é também claramente confirmada pelo Senhor mediante a igual dignidade do homem e da mulher como pessoas, a qual deve ser reconhecida no amor mútuo construído a cada dia.
 
As muitas águas não podem apagar o amor, nem os rios afogá-lo.
Léo Lima

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