“As muitas águas não
podem apagar o amor, nem os rios afogá-lo. Se alguém oferecesse todos os bens
de sua casa pelo amor, seria de todo desprezado” (Cântico dos Cânticos 8.7).
A obra maligna está crescendo, ele está obtendo a vitória
desejada. E para que nada possa destruir a família que Deus constituiu, é
preciso que estas palavras do poeta sejam uma realidade na vida do casal. Não é
utopia. É fundamental para que a vida a dois seja como o Senhor idealizou! Não
importam os espinhos a ferir, não importam os laços armados por satanás, se o
amor está firmado no Senhor, ele vence todas as barreiras. Mesmo que rios
caudalosos tentem afogar, mesmo que a oferta tentadora esteja fervilhando ao
seu redor, faça como disse o sábio: “Tudo seria desprezado”.
O amor cresce e aperfeiçoa com uma generosa e gratificante operosidade. Supera, de longe, a mera inclinação erótica
que, cultivada com egoísmo, desaparece rápida e sorrateiramente.
A afeição, como a que exprime Salomão se realiza de maneira
singular e tão somente pelo ato próprio do matrimônio. Por isso os atos pelos
quais os cônjuges se unem íntima e castamente são honestos e dignos. Quando o
amor chega ao ponto de ser realizado de maneira verdadeiramente humana, ambos
são testemunhas da mútua doação que desenvolvem e pela qual os cônjuges se
enriquecem com o coração alegre e agradecido.
Para que esta Beleza do Amor retorne com toda a pujança
escrita pelo poeta, é necessário vencer o inimigo da Paz, da alegria, do
prazer, da comunhão e da união, ele que está trabalhando dia e noite, sem
descanso para atingir os seus objetivos.
A unidade indestrutível do matrimônio é também claramente confirmada pelo Senhor mediante a igual dignidade do homem e da mulher como pessoas, a qual deve ser reconhecida no amor mútuo construído a cada dia.
A unidade indestrutível do matrimônio é também claramente confirmada pelo Senhor mediante a igual dignidade do homem e da mulher como pessoas, a qual deve ser reconhecida no amor mútuo construído a cada dia.
As muitas águas não podem apagar o amor, nem os rios afogá-lo.
Léo Lima
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