“Ora, achou-se nela um sábio
pobre, que livrou a cidade pela sua sabedoria; contudo ninguém se lembrou mais
daquele homem pobre” (Eclesiastes 8.15).
A
história deste sábio foi bem elaborada pelo Pregador que nos aconselha a que
não nos apossemos da autoridade. Ela tem o seu lugar. Uma autoridade adquiriu este
direito. A lei tem a sua validade. Ela se faz necessária. Mas no mundo
em que vivemos, distorcido e fragmentado, ela, a autoridade - poder - é um mal
necessário. Precisamos dela e apesar disso, muitas vezes, a tememos.
Em
um de seus discursos (1755), J. J. Rousseau, quando manifestou o desejo de que as
desigualdades da vida não existissem as suas palavras foram: “Se eu tivesse de
escolher o lugar do meu nascimento, teria escolhido uma sociedade de grandeza
limitada pela extensão das faculdades humanas, isto é, pela possibilidade de
ser bem governada, e onde, bastando-se cada qual ao seu mister, ninguém fosse
constrangido a atribuir a outros as funções de que estivesse encarregado.” podem
nos trazer à memória o que o sábio fala no texto acima. Um pobre que agiu
proporcionando à sua cidade a liberdade, mas que não teve o seu ato registrado
para a posteridade. Seu feito foi logo esquecido, apesar de ser notório. O que
acontece quando este pensamento se transforma em realidade? Qual será o motivo
que nos leva e agir desta forma? Qual o desejo que deve ser mantido no coração
dos cristãos? Jesus Cristo deixou alguma referência sobre o assunto?
“Pobres, sempre os
tereis convosco” (Jo 12.8). Quem disse estas palavras, há mais de 2000 anos
atrás, sabia do que falava. Jesus Cristo conhecia demasiadamente o coração
humano ao fazer aquela afirmação. Creio que, com estas palavras, Jesus desejava
que nós nos ajudássemos uns aos outros, em amor. Verdadeiramente!
"... um ao outro ajudou, e ao seu companheiro disse: Esforça-te. Isaías 41:6.
Léo Lima
Nenhum comentário:
Postar um comentário