sábado, 8 de setembro de 2012

AMOR COMJUGAL

Quão doce é o teu amor, minha irmã, noiva minha! Quanto melhor é o teu amor do que o vinho! E o aroma dos teus ungüentos do que o de toda sorte de especiarias. (Cântico dos Cânticos 4.10).

“O casamento está de forma progressiva fadado à morte.” É o que se anuncia de acordo com pesquisas em que há quase a mesma proporção de divórcios quanto de casamento. As pessoas não vêem mais na instituição que Deus criou a solução para que o mundo seja organizado em seus princípios.

Entretanto, a Palavra de Deus é firme na necessidade de se amar mutuamente. Os dois que se encontram diante de Deus e prometem se amar podem desfrutar de maravilhas neste encontro superior no qual Deus abençoa.

Fala-se muito de amor entre homem e mulher, mas nem sempre se está falando de um amor pleno, que reúna de modo harmonioso todas as suas dimensões. Na verdade o amor conjugal possui várias dimensões que interagem e se complementam. E uma dimensão muito importante do amor conjugal é a amizade entre os cônjuges. É justamente na prática deste sentimento, em que a cumplicidade faz parte integrante do relacionamento que é possível vislumbrar a superioridade do amor conjugal. Quando o relacionamento é doce como o comparado pelo poeta, o aroma da relação lembra toda sorte de especiarias. Isto é mais comum de se ver quando há uma amizade em que a cumplicidade é a tônica. 

Outra dimensão do amor é a benevolência, consiste em amar o outro desinteressadamente, querer o seu bem e fazer o que estiver ao seu alcance para lhe proporcionar o melhor.

O amor tenderá a se tornar cada vez mais puro, mais profundo se os casais unidos numa amizade sincera e firmados na benevolência procurarem louvar a Deus a cada momento de suas vidas.
Léo Lima

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