Aproxima-se o Natal.
Correrias, trabalho, canseira...
Todos empenhados nos preparativos...
Compram-se cartões, preparam-se enfeites,
Árvores, festões, lantejoulas...
Luzes, muitas luzes de variegadas cores
Lembram-se os parentes, os amigos,
Os de perto e os de longe...
Trocam-se saudares, cumprimentos efusivos,
Esquecem-se as rusgas, as queixas, os senões...
Parece tudo transformar-se em mar de rosas...
Muitos, porém, nas bebidas se afogam
Como que a transbordar de alegrias...
Seria esse, Senhor, o Natal que querias?
- Natal de festas, de ruídos, de canseiras,
E muitas vezes de tanta hipocrisia?!
Amil Edram
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