sexta-feira, 14 de julho de 2017

EM AMOR

Ora, achou-se nela um sábio pobre, que livrou a cidade pela sua sabedoria; contudo ninguém se lembrou mais daquele homem pobre(Eclesiastes 8.15).
 A história deste sábio foi bem elaborada pelo Pregador que nos aconselha a que não nos apossemos da autoridade. Ela tem o seu lugar. Uma autoridade adquiriu este direito. A lei é válida. Ela se faz necessária. Mas no mundo em que vivemos distorcido e fragmentado, ela, a autoridade - poder - é uma necessidade. 
Em um de seus discursos (1755), J. J. Rousseau, quando manifestou o desejo de que as desigualdades da vida não existissem as suas palavras foram: ‘Se eu tivesse de escolher o lugar do meu nascimento, teria escolhido uma sociedade de grandeza limitada pela extensão das faculdades humanas, isto é, pela possibilidade de ser bem governada, e onde, bastando-se cada qual ao seu mister, ninguém fosse constrangido a atribuir a outros as funções de que estivesse encarregado’. Elas podem nos trazer à memória o que o sábio fala no texto acima. Um pobre que agiu proporcionando à sua cidade a liberdade, mas que não teve o seu ato registrado para a posteridade. Seu feito foi logo esquecido, apesar de ser notório. O que acontece quando este pensamento se transforma em realidade? Qual será o motivo que nos leva e agir desta forma? Qual o desejo que deve ser mantido no coração dos cristãos? Jesus Cristo deixou alguma referência sobre o assunto?
Pobres, sempre os tereis convosco”. (João 12.8). Quem disse estas palavras, há mais de 2000 anos atrás, sabia do que falava. Jesus Cristo conhecia demasiadamente o coração humano ao fazer essa afirmação. Creio que, com estas palavras, Jesus desejava que nós nos ajudássemos uns aos outros, em amor. Verdadeiramente! "... um ao outro ajudou, e ao seu companheiro disse: Esforça-te”. (Isaías 41:6).

Léo Lima

Nenhum comentário:

Postar um comentário

O QUE ESTAMOS FAZENDO?

“ Mas a aflição dos que estiverem sofrendo vai acabar. No passado, Deus humilhou a terra das tribos de Zebulom e de Naftali, mas no futuro e...