Qual é a cor da sua esperança hoje?
VERDE QUE TE QUERO VER...
Ao percorrer algumas ruas da nossa cidade, meu
olhar e pensamento se fixaram no
VERDE! O verde que nos circunda e que na
verdade é só um pouco do que se necessita para que o mundo fique melhor, mas
ainda assim ele está belo!
O pensamento desliza sobre a formação desta cor: -
ela necessita de duas cores para ser. Para existir. - Ser verde só acontece na
fusão do azul com amarelo, assim como outras tantas cores que necessitam da
fusão de cores. Mas o verde nos dá lições preciosas.
A primeira que se percebe é no resultado da união
que dela surge e que tem como significado a esperança. Esperar sem um motivo
visível ou mesmo um motivo palpável desanima. Mas esperança deve ser um
sentimento que todas as pessoas deveriam desfrutar.
Já a segunda razão da sua fusão poderia refletir
sobre o que acontece neste universo que vivemos de forma individualista por
natureza, pois cada um entra no seu mundo e faz de conta que vê e ouve o outro.
A fusão de ideias, de sentimentos, de curiosidades, de aspirações, até de
ilusão, é mera utopia. Isto se as pessoas realmente pensassem ou melhor,
aspirassem viver numa interação real. Pode-se perceber então que este verde não
se pode ver/viver.
Como seria o mundo se o repartir palavras, repartir
olhares, repartir sorrisos, repartir uma migalha de atenção, fosse uma
realidade? Será que assim a carência que cada criatura possui poderia ser
mitigada, nesta fusão de ideias e ideais que se frustram antes mesmo de se
unir?
Nas diversas nuances do verde é possível
descortinar uma bela paisagem. Que paisagem é possível descortinar desde o meu
e seu olhar? Como interagir com aqueles que se nos opõem gratuitamente?
Vale um desafio: VERDE... que te
quero... VER! VER-DÊ-QUE-TE-QUERO-QUERO-VER, VERDE! Pois “Ele me faz descansar
em pastos verdes e me leva a águas tranquilas”. (Salmo 23.2).
Léo Lima
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