"Pois
o Pai mesmo vos ama; visto que vós me amastes e crestes que eu saí de Deus."
(João 16.27).
Às vezes
nos despedimos de determinadas pessoas sem sabermos que são as últimas palavras
que ouviremos delas. Acontece, muitas vezes, que pessoas queridas nosdeixam
definitivamente e somente depois nos esforçamos para recordar cada palavra que
nos disseram pela última vez que nos falamos e cada lembrança passa a ter um
significado especial para nós. Os últimos momentos que passamos a recordar
delas, cada frase, gesto, expressão e até as situações vividas se tornam
importantes. Então a dor se infiltra na compreensão daquelas últimas mensagens
e acorda em nosso coração toda a importância que não sabíamos ter.
Jesus
estava junto aos seus discípulos e dizia algumas palavras de despedida e nelas
achava-se inserido o eterno amor de Deus para com os homens. Jesus, de diversas
maneiras, já havia demonstrado grande amor pelo Pai e por seus discípulos, mas
para que esse amor chegasse ao termo final, ao ápice, era necessário que Ele
partisse e da forma que mais entristeceria os seus amigos. Eles não entendiam
ainda que a morte de Jesus fosse a maior prova de amor que Ele poderia dar, e a
maior prova de que Deus ama cada ser humano. Entretanto, Jesus continuava a
prometer o outro Consolador e a promessa mais eficaz é que Ele, Jesus,
continuaria a interceder pelos seus junto ao Pai. O Consolador viria para
proporcionar um gozo inabalável que deveria dominar o coração do crente, quando
cheio do Espírito Santo de Deus.
Deus nos
ama e nos tem afeição. É nosso amigo quando devotamos o nosso amor ao Filho e
assim mesmo o Filho nos ama quando o nosso amor é do Pai. Jesus disse: "Eu
e o Pai somos um".
O que é o amor? Deus É
AMOR!
Léo Lima
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