Desta feita vou compartilhar uma poesia que escrevi em um momento de grande aflição. Ela foi como que um esvaziar da dor que sufocava todo meu ser, e isso há muito tempo atrás. Hoje, com a graça de Deus posso pensar no que passou e agradecer ao Senhor por todas as coisas vividas. Louvado seja o Nome do Senhor.
MORNA?! NÃO!!!
Existe aquele instante que a vida gritante
torna-se apagada.
A alma magoada vai estraçalhada,Amordaçada, simplificada em nada.
O coração entristecido até embrutecido
Chora desfalecido.- A vida que hei vivido???
Tudo parece perdido.
O ser todo se transforma perde todas as normas,
Adquire a mais negra forma... A alma faz-se morna...
Ao redor tudo caos.
Os omens são todos maus...
A sensibilidade é como pau da proa, que embrutece a náu!
A vida, o ar, a amplidão
Tudo se transforma em: NÃO!
Chega a noite de supetão escurecendo a razão!
Que fazer então?
Nada? Como dizer se o coração a sofrer
Pede quase a perecer que quer a Cristo ver.
Que quer com Ele se encontrar
Que só o doce sono vai acalmar
Que após o último suspiro exalar
A vitória vai ganhar.
A vida vai desfrutar
O orgulho vai murchar
As ânsias vão terminar
A canseira amenizar...
Vai receber no céu um lar!
Perdão, Senhor.
Morna a alma oh, não!
O Senhor tem a palma
Para aquele que em calma,
A mantém aquecida! Ardente a alma se encontrar.
É o prometido louro que em meio à luz, ao ouro,
Feliz cantará no eterno coro,
Glórias, aleluias; efusivas saudações, todas alusivas
Ao Criador da Vida!...
Morna a alma oh, não!
O Senhor tem a palma
Para aquele que em calma,
A mantém aquecida! Ardente a alma se encontrar.
É o prometido louro que em meio à luz, ao ouro,
Feliz cantará no eterno coro,
Glórias, aleluias; efusivas saudações, todas alusivas
Ao Criador da Vida!...
Léo Lima
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