“Como gostaria que as minhas palavras fossem
escritas, que fossem escritas num livro! Ou que com uma ponteira de ferro elas
fossem gravadas para sempre no chumbo ou na pedra!” (Jó 19.23-24).
Nossos desejos
são reflexos de quem somos. Para Jó o que mais importava era que tudo que ele afirmava
tivesse crédito. As palavras que compõem o texto é um grito para as pessoas que
o conheciam ouvissem e se não fosse neste momento seria na posteridade como se
deu.
Ele expõe o que
gostaria que acontecesse e cada detalhe com suas minúcias. Jó escolheu material
que deveria durar mais tempo. A caneta seria de ferro, o papel deveria ser de
chumbo ou pedra. Sim. Este material tem a maior resistência conhecida.
Durante sua vida
Jó se alegrou no Senhor. Mesmo neste momento de terrível angústia seu desejo
era voltado para Deus. Quem conhece toda a história sabe que esta aspiração foi
atendida. E não ficou somente no chumbo ou na pedra, mas foi eternizado no
Livro Sagrado.
Hoje podemos conhecer mais nosso
Deus através desta narrativa sublime. Um desejo de amor que permanece por todos
os séculos.
Léo Lima
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