quinta-feira, 19 de abril de 2012

DOMÍNIO

Continuo hoje com mais ima reflexão sobre a responsabilidade do ser humano para com o planeta que habitamos. Estamos vendo que os resultados em toda a terra quando a natureza reage de forma assustadora.

Conforme Gênesis capítulo 3 narra a comunhão perfeita com Deus que sofreu uma ruptura ante a desobediência e Adão e Eva sentiram-se constrangidos quando Deus os chamou e eles se esconderam. Para Champlin estes momentos foram cruciais para a vida humana na terra: O relato de Gênesis diz-nos que toda espécie de resultado negativo sobreveio imediatamente após a queda no pecado: a maldição contra a serpente, que proveu o pano de fundo para a primeira promessa messiânica (Gên. 3.15); a maldição contra a terra; o começo do labor árduo; a dificuldade da mulher, no parto; a submissão da mulher ao homem. E, de modo algum a coisa menor, a tendência de uma pessoa lançar a culpa sobre outra, por suas más ações.

Dentro desta dimensão Champlin comenta sobre o v. 23 “O Senhor Deus [...] o lançou fora do jardim”. Foi executada assim a severa sentença contra a desobediência. O homem perdeu seu belo local de residência. Agora o homem estava reduzido a dedicar-se a um trabalho árduo ‘em algum lugar lá fora’.

A terra foi amaldiçoada; e agora o homem era um ser mortal. “Adão faz-me lembrar de certo homem que foi condenado a servir por vários anos em uma detenção, e que comentou então: ‘Não sei se poderei suportar isso!’. Uma terrível expectação, realmente. A prisão. Foi assim que Adão chegou ao seu novo meio ambiente: trabalho árduo e suor, preso em um corpo que haveria de debilitar-se no decorrer dos anos. Ele saiu do paraíso em alienação, e essa é uma verdade universalmente ilustrada.” (CHAMPLIN).

Considerando assim, Champlin ratifica sobre a dificuldade que o ser humano enfrentaria desde então. “Não é fácil fracassar. O homem havia falhado na tarefa simples que Deus lhe dera para fazer”. (CHAMPLIN).

Constatamos que a partir da autoridade delegada ao ser humano na criação, em que Deus dá o poder de domínio para que o homem administre toda a criação desde o “encham e subjuguem a terra” até as normas de preservação. Vimos também como Deus se manifesta na terra que lhe pertence (Salmo 24.1) “Do Senhor é a terra e tudo o que nela existe, o mundo e os que nele vivem” e que o ser humano se distanciou das recomendações administrativas, portanto sua responsabilidade no grito de socorro que a natureza faz soar mostra o distanciamento do cumprimento das tarefas delegadas por Deus.
Léo Lima

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