“E sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de Jerusalém,
derramarei o Espírito da graça e de súplicas; e olharão para mim, a quem
traspassaram; e o prantearão como quem pranteia por um unigênito; e chorarão
amargamente por ele, como se chora amargamente pelo primogênito.” (Zacarias 12.10).
‘Homem que é homem não chora’! Esta é uma expressão tantas vezes
repetida aos pequeninos com o intuito de conseguir o seu silêncio. O motivo
disto é que para nós torna-se muito difícil compreender as lágrimas ardentes e
sinceras, espontâneas e doídas das crianças. Algumas vezes são lágrimas de
apelo para que se note a sua presença, outras de arrependimento após um malfeito.
São tantos os motivos que levam as crianças às lágrimas e muitas vezes somos os
causadores de tanta dor, pois elas descobriram que o choro é uma forma de
conseguir que uma necessidade seja satisfeita!
O texto acima mostra o retrato que exemplifica o choro pela perda de um
primogênito. Aquele que se arrepende mostra o seu arrependimento com o pranto
sincero e isto poderá acontecer, ainda no texto, quando da volta de Jesus! E,
como vemos, Deus promete ao seu povo um espírito de Graça e de súplicas.
Esta não é uma promessa para amenizar o choro de uma criança, mas é feita
por Deus, que nos é leal. No arrependimento é necessário que as lágrimas sejam
ardentes e sinceras como as das crianças. Os corações impulsionados pelo Espírito
de graça verão jorrar de Deus bênçãos como de uma fonte inesgotável! E a paz reinará
em cada alma que assim proceder!
Hoje, como nos tempos do povo de Israel, vemos a necessidade de um
derramamento de lágrimas como demonstração do arrependimento pelos pecados
cometidos. Este é o sentimento que deve dominar os corações.
Léo Lima
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