Hoje compartilho uma das poesias escritas por meu pai em homenagem às
mães. Estamos no final do mês dedicado a elas e a minha mãe dedico. Esta poesia
que ele escreveu nos idos de 1969. Ele assinava, como poeta, o pseudônimo de
Amil Edram. Para todas as mães que amam e sofrem, mas para aquelas que muitas vezes são privadas da presença do filho amado. E de uma forma especial à minha mãe - Dedico. Léo Lima
Mãe: que importa a física aparência?
Se velha, ou moça, se feia
Ou extremamente linda?
Mãe: sua alma tem a quintessência
Da angélica bondade e da ternura infinda!
Mãe: que afaga ao calor dos seios
A tenra criancinha,
Que envolve de carinho, de cuidados!
Mãe: que do filho ingrato se avizinha,
Com o coração ferido, ou erros já perdoados!
Mãe: que da sua preciosa vida
Outra vida dá origem,
E que se dá para que viva o filho.
Mãe: que ostenta na fronte o magno brilho
Que em contemplando-o causa-nos vertigem!
Mãe: que do amor é o exemplo mais sublime.
Que sofre, que perdoa,
Que regozija e exalta.
Mãe: que não poucas vezes se atordoa;
Que encobre o mais hediondo crime
E repreende a mais ingênua falta!
Amil Edram
Ou extremamente linda?
Mãe: sua alma tem a quintessência
Da angélica bondade e da ternura infinda!
Mãe: que afaga ao calor dos seios
A tenra criancinha,
Que envolve de carinho, de cuidados!
Mãe: que do filho ingrato se avizinha,
Com o coração ferido, ou erros já perdoados!
Mãe: que da sua preciosa vida
Outra vida dá origem,
E que se dá para que viva o filho.
Mãe: que ostenta na fronte o magno brilho
Que em contemplando-o causa-nos vertigem!
Mãe: que do amor é o exemplo mais sublime.
Que sofre, que perdoa,
Que regozija e exalta.
Mãe: que não poucas vezes se atordoa;
Que encobre o mais hediondo crime
E repreende a mais ingênua falta!
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