“Nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra
criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso
Senhor”. (Romanos 8.39).
A separação é um acontecimento que provoca tristeza. Quando
precisamos nos separar de alguém a quem queremos bem sentimos uma dor aguda que
penetra o nosso interior. Somos tão limitados em nossos pensamentos e
sentimentos que se torna difícil compreender a grandiosidade do amor que Deus
tem por nós e que nos aproxima e nos une a Ele por Jesus Cristo.
E é por este motivo que o apóstolo Paulo expressa que nem a
altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do
amor que Deus tem por nós. São coisas que podemos ver como altas e profundas.
Desta forma podemos entender parcialmente este amor, apesar de muitas vezes
olharmos para o alto e nos depararmos com o infinito que nos limita ao nosso
limite.
Unidos, Deus e o homem, a harmonia habita neste espaço destinado
ao seu viver. O nosso interior. Tentar imaginar a distância entre eu e o
infinito é o princípio do distanciamento da presença de Deus. Não existe tempo
ou espaço que possam atrapalhar o vínculo da perfeita comunhão que é o amor de
Cristo Jesus, nosso Senhor em nós.
Portanto, ‘nem o mundo lá de cima, nem o mundo
lá de baixo. Em todo o Universo não há nada que possa nos separar do amor de
Deus, que é nosso por meio de Cristo Jesus, o nosso Senhor’,
vai alterar a harmonia com Deus quando estamos firmados Nele.
Que este amor nos una para que possamos exclamar como Paulo: ‘Logo,
já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim’. (Gálatas
2.20). O amor de Deus em nós poderá nos fazer um em Cristo Jesus.
Léo Lima
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