“São estas as palavras solenes de Agur, filho
de Jaque: “Deus não está comigo, Deus não está comigo. Estou desamparado. Sou
mais animal do que gente; não tenho a inteligência que um ser humano deve ter.
Nunca aprendi a ser sábio e não conheço o Deus Santo. Quem já sabe tudo a
respeito do céu? Quem já pegou o vento com as mãos? Quem já embrulhou água num
pano? Quem já marcou os limites da terra? Você sabe quem é ele? E quem é o
filho dele”? (Provérbios 30.1-4).
O texto
inicial mostra as dúvidas que nasceu em um estudioso, Agur. Ele era professor e
nesta porção de Provérbios demonstra sua sabedoria ao elaborar estas questões.
Primeiro ele se sentia desamparado. Ele se achou pior que outras pessoas e se
declarou sem entendimento da mesma forma que o salmista Asafe disse: ‘Eu não podia compreender, ó Deus; era como
um animal, sem entendimento’. (Salmo 73.22).
Ele diz
também que não aprendeu a sabedoria, mas não uma sabedoria qualquer e sim a
sabedoria que vem de Deus. Ele reconheceu que a sabedoria maior vem do
Altíssimo Deus: ‘Para ser sábio, é
preciso primeiro temer a Deus, o Senhor. Os tolos desprezam a sabedoria e não
querem aprender’. (Provérbios 1.7). Assim o autor mostra seu reconhecimento de que somente em Deus se é
sábio.
Agur declara que ele nada sabia a respeito de Deus e ilustra com uma
série de declarações que descrevem os mistérios do controle divino sobre a
natureza que ninguém pode perscrutar. Só Deus controla os céus. Seguem as
questões do texto: ‘Nunca aprendi a ser
sábio e não conheço o Deus Santo. Quem já sabe tudo a respeito do céu? Quem já
pegou o vento com as mãos? Quem já embrulhou água num pano? Quem já marcou os
limites da terra? Você sabe quem é ele? E quem é o filho dele’.
Léo Lima
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