“Há quatro coisas que nunca estão
satisfeitas: o mundo dos mortos; a mulher sem filhos; a terra seca que precisa
sempre de chuva; e o fogo de um incêndio”. (Provérbios 30.15b-16).
Champlin
diz que as quatro coisas citadas no texto são figuras simbólicas da ganância
humana, que desconhece satisfação ou fim. A ambição quebra ensinamentos básicos
da lei que Êxodo cita: ‘Não cobice a casa
de outro homem. Não cobice a sua mulher, os seus escravos, o seu gado, os seus
jumentos ou qualquer outra coisa que seja dele’. (20.17). Champlin
continua afirmando que, tal como essas coisas nunca dizem ‘Basta!’, assim
também a cobiça dos homens está de boca aberta, continuamente querendo mais.
Tiago,
com referência à ganância, aconselha: ‘Vocês
querem muitas coisas; mas, como não podem tê-las, estão prontos até para matar
a fim de consegui-las. Vocês as desejam ardentemente; mas, como não conseguem
possuí-las, brigam e lutam. Não conseguem o que querem porque não pedem a Deus.
E, quando pedem, não recebem porque os seus motivos são maus. Vocês pedem
coisas a fim de usá-las para os seus próprios prazeres’. (Tiago
4.2-3).
Portanto, diante destas afirmativas é necessário que recordemos que
Jesus falou sobre isso: ‘– Não ajuntem
riquezas aqui na terra, onde as traças e a ferrugem destroem, e onde os ladrões
arrombam e roubam. Pelo contrário, ajuntem riquezas no céu, onde as traças e a
ferrugem não podem destruí-las, e os ladrões não podem arrombar e roubá-las. Pois
onde estiverem as suas riquezas, aí estará o coração de vocês’. (Mateus
6.19-21).
Léo Lima
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