Hoje compartilho mais uma das minhas poesias. Ela é inédita. Esta é a primeira vez que a coloco em público. Foi escrita há muitos anos. Hoje ela perdeu sua motivação maior. Mas o pirilampo continua vivo na memória que o tempo conserva viva! Sou feliz. Mas naquele momento em que ela nasceu foi tudo real.
Lá Perto de CasaVaga-lume tem tem.
Teu pai tá qui, tua mãe também!
Era total alegria
Quando todos correndo
Em grande folia
Sempre concorrendo
Procurando tocá-lo,
Querendo segurá-lo.
Brilha mais todo olhar
Infantil,
Quando passas
Todo gentil,
Pequeno pirilampo!
Gostas do campo.
Em um ascender
E apagar constante
Surpreendes com
Teu voo rasante,
Ligeiro.
Estás aqui.
Mas, logo adiante
Faceiro...
Matreiro!
Brincas com os olhares.
Os pesares
De muitos que te querem
Não te importa.
É que, se te pegam, te ferem!
É assim a felicidade
Aos nossos olhos.
Quando está nas proximidades,
Os nossos abrolhos
Não nos deixam
Contemplar sua luz,
Que se apresenta
E de improviso
Adejante se ausenta.
Pirilampo, como anjo,
Tens asa.
Voas, aqui, ali,
Lá perto de casa!
A felicidade esvoaçante
Passa na rasante
Lá perto de casa!...
Léo Lima
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