domingo, 19 de dezembro de 2021

COMO IRMÃOS

O Senhor abre os olhos aos cegos; o Senhor levanta os abatidos; o Senhor ama os justos. O Senhor preserva os peregrinos; ampara o órfão e a viúva; mas transtorna o caminho dos ímpios”(Salmos 146.8,9).

Todas as vezes que vemos pessoas mais necessitadas do que nós, por um pequeno momento sentimos compaixão e nos preocupamos e até fazemos uma caridade passageira. É que temos, por natureza, um espírito egoísta. Os nossos problemas afligem-nos de tal forma que estamos quase sempre dentro deles, vivendo-os ou mesmo sofrendo-os. Somente o que nos preocupa é que tem valor real.

Precisamos estar atentos às palavras de Jesus e nos lembrarmos de quando Ele nos disse que os Dez Mandamentos se restringiam a dois e que devemos: ‘Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos’.  Devemos fazer algo. Portanto, se nos olharmos interiormente veremos que estamos muito longe de vivermos esta realidade que Jesus para nós.

O salmista, ao mostrar a fraqueza do homem prova, acima de tudo, a fidelidade de Deus. Deus, o nosso Pai amoroso que: ‘abre os olhos aos cegos; levanta os abatidos; ama os justos. ampara o órfão e a viúva’ e promete que vai fazer em cada situação das nossas vidas o que necessitarmos e ele abre nossos olhos, se necessário for, os físicos, mas especialmente o espiritual.

No tempo do salmista havia três classes de pessoas que quase não tinham direitos civis quando lhes faltava a família: os peregrinos, os órfãos e as viúvas que somente a compaixão e o amor insondável de Deus é que se fizeram presentes nas vidas destes menos privilegiados. Deus deseja que nos irmanemos na doação de amor a estas pessoas pouco privilegiadas. Ele espera que façamos a nossa parte: Amando o nosso próximo! 

Léo Lima

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