“Ó Senhor, meu Deus e Salvador, dia e noite, na tua presença, eu
clamo a ti. Ouve a minha oração; escuta o meu grito pedindo socorro. Pois as
aflições que caíram sobre mim são tantas, que já estou perto da morte. Tenho
sofrido tanto, que quase já não enxergo. Ó Senhor Deus, dia após dia eu te
chamo e levanto as mãos em oração. Ó Senhor Deus, eu te chamo pedindo ajuda;
todas as manhãs eu oro a ti. e agora tenho como companhia a escuridão”. (Salmo 88.1-3, 9,13).
Neste salmo o poeta clama ao Senhor pedindo socorro. Ele suplica a ajuda
de Deus na sua aflição e questiona como se já estivesse morto. ‘Será que
fazes milagres em favor dos mortos? Será que eles se levantam e te louvam? Será
que no mundo dos mortos se fala do teu amor? Será que naquele lugar de destruição
se fala da tua fidelidade? Será que naquela escuridão são vistos os teus
milagres? Será que na terra do esquecimento se pode ver a tua fidelidade’?
(vv. 10-12). Estas perguntas muitas pessoas fazem até hoje.
A oração mostra também um ser humano na mais profunda tristeza e sua
súplica é para que o Senhor ouça e responda na sua angústia. Muitas vezes
estamos diante de Deus com o coração contrito e é justamente nestes momentos
que as misericórdias do Senhor nos visitam e socorrem. Logo podemos perceber que
nosso Deus não deixa de ver cada situação que vivemos. Então a paz toma conta
do nosso interior. As promessas divinas são de paz e se olharmos o Senhor da
paz logo vamos desfrutar dela. Pois a Palavra diz: ‘Na minha angústia clamei
e Ele ouviu a minha voz’.
Léo Lima
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