“Ai dos que se levantam cedo para correrem atrás da bebida forte e
continuam até a noite, até que o vinho os esquente” (Isaías 5.11).
A Bíblia mostra que, desde a antiguidade, o vinho era uma bebida usada às
refeições. Jesus proveu vinho para uma festa de casamento, e o apóstolo Paulo
aconselhou ao jovem Timóteo a usar como remédio ‘de um pouco de vinho por
causa do teu estômago e dos teus frequentes casos de doença’. (I Timóteo 5.23).
Naquele contexto o uso medicinal do vinho era uma coisa comum.
Mas quando o comparamos com o mundo em que vivemos e o avanço da ciência
em que muitos medicamentos, que não causam dependência química, foram criados,
é possível afirmar que a nossa realidade é outra.
Embriagar-se com vinho está associado à antiga forma de vida e aos seus
iníquos prazeres. Em Cristo desfrutamos de uma alegria superior, mais elevada e
mais duradoura, em que nossa possível depressão, monotonia ou tensão mental é
sanada.
Portanto, o ai que o profeta Isaías cita é algo muito
sério visto que quem assim faz está fugindo da sua realidade no dia a dia. Está
comprovado cientificamente que o uso da bebida alcoólica pode ocasionar sérias
consequências.
Será possível o crente ser cheio do Espírito Santo e ao mesmo tempo fazer
uso de bebida alcoólica?
O Senhor deseja
adoradores que o adorem em espírito e em verdade. ‘Portanto, quer comais quer bebais, ou façais, qualquer outra coisa,
fazei tudo para glória de Deus’. É justamente este fazer ‘tudo’ para a
glória de Deus que o cristão precisa praticar de forma sóbria. Um dos
principais fatores para se glorificar a Deus é ter um coração agradecido, em
todos os momentos e em todas as situações. Só assim ele pode glorificar a Deus
em todas as atitudes e circunstâncias.
Léo Lima
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