Quero falar com e sobre a pequena letra que
inicia o nosso alfa-beto. Ela mostra que pode nominar-se. ‘A’ você é
demais!
É possível fazer uma viagem a partir dela até
ela mesma. Na forma cursiva ela é feita com um círculo, uma bola, um aro... É
possível lembrar que um círculo pode percorrer caminhos não imaginados,
especialmente este que não se fecha em si mesmo. Ela a ‘ARROBA’ percorre
as mais variadas estradas.
Entretanto, uma das coisas fundamentais é que,
para se ter a letra “a” faz-se necessário colocar um braço estendido, só assim
ela é. Senão é apenas o círculo fechado a letra “o”. Mas ao
pensar em um braço estendido é possível visualizar uma pessoa oferecendo algo à
outra. Desde um copo de água até uma mão fazendo afagos...
Ela é o princípio. Sem ela não seria alfabeto.
Ela inicia. Principia. Começa. Pode-se vê-la amando. Cantando. Acalentando. Ela
entra nas palavras transformando-as, fazendo-as compreensíveis. A vida é
escrita com muitas delas. Amor é outra palavra que ela coopera para
a sua formação. Oração. Nascimento. Mas quando se fala de fim ela não entra.
Morte. Corte, também não.
Segundo o professor de Latim da Universidade de
Chicago, Berthold L. Ullman, desde a idade média quando escribas começaram a
enlaçar num só traço a preposição AD, que significa: para, cerca, em, os
copistas da época criaram vários símbolos para economizar pergaminho que tinha
um preço alto e pouco tempo do seu laborioso trabalho.
Foi então que ela, a letra “a”, recebeu
uma auréola que a reveste e a torna capaz de coisas quase inacreditáveis no
mundo virtual. Ela é a @ que é = 1) Antiga unidade
de medida de peso, equivalente a 32 arráteis, ou seja, 14,7kg, aproximadamente.
2) Unidade ainda usada no Brasil, como medida de peso de produtos
agropecuários, equivalente a 15kg; arroba métrica. 3) Nome do sinal gráfico @,
originalmente símbolo da arroba (1 e 2), empregado, entre diversos outros usos,
para endereçamento eletrônico, como separador entre a identificação do usuário
e a designação da rede a que pertence sua conta (Dicionário Aurélio – Século
XXI) - Quando ela entra a coisa se movimenta. Consegue ser quase tão veloz como
o pensamento. Você clica e ela viaja através de milhares de quilômetros com sua
rapidez própria. E, quase sempre, chega ao destino.
Será isso determinado por este carinho ao qual
ela é circundada? O abraço que enlaça a letra “a” (@) torna-a
capaz de percorrer caminhos nos quais a imaginação não penetra. Ray Tomlinson,
programador norte-americano, que desde o ano de 1971 resolveu fazer o primeiro
envio do correio eletrônico. E usou a arroba com esta finalidade especial. É
possível imaginar o que passou na mente deste jovem de 30 anos, no momento de
experimento, para conseguir que este sinal especial pudesse ser reconhecido e
tivesse sua forma definida de encontrar o destinatário daquela mensagem,
especificamente? Hoje tudo parece muito simples.
O símbolo @, que usa a letra ‘a’
alfa (início) traz em si ômega como (fim), o destino da mensagem postada. Ou
enviada: nome@algumacoisa.com e ela vai...
Um e-mail, quando tem objetivo definido, que
não só propaganda, vale tanto ou mais que uma carta, uma conversa ao pé do
ouvido, um afago no ego... Assim, o começo de uma conversa através das teclas
do computador é tão importante quanto usar letra “a”. Falar mesmo
que de forma pouco convencional. Ah! E agora! Qual é o final? Ela é o começo!
Como terminar? Como fechar? Ela Falaa... Falaaa... Falaaaa!!!
No entanto, não é possível deixar que
informações tão importantes fiquem sem a principal: Jesus disse que Ele era o
‘Alfa’ e o ‘Ômega’ o Princípio e o fim. “Eu sou o Alfa e o Omega, o
princípio e o fim, o primeiro e o derradeiro.” (Apocalipse 22:13).
Jesus fala da sua eternidade.
Lembra-nos que sua volta será real como foi sua vinda a este mundo que hoje
comemoramos. Glória a Deus e paz na terra! Nasceu o Salvador, Cristo o
SENHOR! Foi o que os anjos cantaram para os pastores. A promessa é que Ele
virá para julgar a terra. Prepara-te! Reflita em sua vida agora. Como está o
seu relacionamento com o Senhor? Maranata! Ora, vem Senhor Jesus!
Léo Lima
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