Hoje continuo a compartilhar a mensagem sobre o fundamento da felicidade que o meu pai escreveu. Deus abençoe a todos! Léo Lima
Em segundo lugar Salomão experimentou a cultura. Quando descobriu que a riqueza
não lhe dava a paz para a mente nem satisfação para o coração, ele então partiu
para a educação. Tornou-se um notável estudante. Escreveu o livro de Provérbios.
Lendo este livro percebemos a profundidade de sua mente. Salomão se tornou
filósofo, cientista e biólogo. Escreveu o livro de Eclesiastes, um compêndio de
filosofia. Isto lhe daria uma tese de doutorado. Escreveu o livro "Cantares de
Salomão" um dos mais lindos romances da literatura humana. Outra vez Salomão
descobriu que a cultura dá poder mas não traz paz do coração. Ainda não era
feliz. Ouçamos o seu clamor: "Apliquei o meu coração a conhecer a sabedoria e
a conhecer os desvarios e as loucuras e vim a saber que também isso era aflição
de espírito". (Ec. 1.17). Mas porque isto? - Conhecimento nunca é um fim em
si mesmo, mas um meio para chegar a um fim. Salomão descobriu que quanto mais o
homem aprende mais descobre o quão pouco sabe. Quando achamos um homem que diz
que sabe tudo, logo sabemos que ele nada sabe. O homem que sabe, sabe que não
sabe. Muitos porque sabem um pouco se acham no direito de negar as verdades
espirituais.
O maior
de todos os conhecimentos é conhecer a Deus. "O temor do Senhor é o princípio
da sabedoria". A mente nunca pode resolver os problemas do coração. Não
quero dizer com isto que ignorância é uma virtude. O que Salomão descobriu é que
poderia encher o seu bolso com dinheiro, a sua cabeça com ciência e ainda
continuar com o coração vazio e infeliz.
Salomão
fez então uma terceira tentativa para achar a felicidade: a bebida. Vejamos a
sua declaração: "Busquei no meu coração que me daria ao
vinho."(Ec. 2.3) Ele pensou que na bebida poderia afogar as suas dúvidas
e problemas. Sendo um homem rico, comprou as bebidas mais caras da terra. Mas
ele descobriu que o vinho é enganador; a bebida é amaldiçoada; o álcool nunca
traz felicidade permanente. O licor e vinho destroem o cérebro, o corpo, a alma,
a saúde e a própria vida. Salomão aconselha: "Não olhes para o vinho quando
se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escôa suavemente. No
seu fim morderá como a cobra e como o
basilisco picará." A Bíblia diz: "Não vos embriagueis com vinho em que há
contenda; mas enchei-vos do Espírito Santo."
Não
encontrando a felicidade nos bens materiais, nem na ciência, nem na bebida, o
rei Salomão tentou o sexo. Teve 700 esposas e 300 concubinas e o rei amou muitas
mulheres estranhas e isso além da filha de Faraó. Moabitas, amonitas, edoméias,
sidônias e etéias, das nações que o Senhor tinha dito aos filhos de Israel:
"Não entrareis a elas e elas não entrarão a vós. Desta maneira perverterão o
vosso coração para seguirdes os seus deuses. A estas se uniu Salomão com
amor." (I Reis 11.1-2). Se alguém estava com inveja de Salomão porque tinha
700 esposas, lembre-se que ele tinha também 700 sogras. Não sei como ele se
lembrava do dia do aniversário de todas elas. Muitos maridos esquecem-se do
aniversário da única esposa.
Pr. Manoel Rodrigues de Lima
Conclui amanhã...
Nenhum comentário:
Postar um comentário