sexta-feira, 24 de agosto de 2012

O FUNDAMENTO DA FELICIDADE

Hoje continuo a compartilhar a mensagem sobre o fundamento da felicidade que o meu pai escreveu. Deus abençoe a todos! Léo Lima 
Em segundo lugar Salomão experimentou a cultura. Quando descobriu que a riqueza não lhe dava a paz para a mente nem satisfação para o coração, ele então partiu para a educação. Tornou-se um notável estudante. Escreveu o livro de Provérbios. Lendo este livro percebemos a profundidade de sua mente. Salomão se tornou filósofo, cientista e biólogo. Escreveu o livro de Eclesiastes, um compêndio de filosofia. Isto lhe daria uma tese de doutorado. Escreveu o livro "Cantares de Salomão" um dos mais lindos romances da literatura humana. Outra vez Salomão descobriu que a cultura dá poder mas não traz paz do coração. Ainda não era feliz. Ouçamos o seu clamor: "Apliquei o meu coração a conhecer a sabedoria e a conhecer os desvarios e as loucuras e vim a saber que também isso era aflição de espírito". (Ec. 1.17). Mas porque isto? - Conhecimento nunca é um fim em si mesmo, mas um meio para chegar a um fim. Salomão descobriu que quanto mais o homem aprende mais descobre o quão pouco sabe. Quando achamos um homem que diz que sabe tudo, logo sabemos que ele nada sabe. O homem que sabe, sabe que não sabe. Muitos porque sabem um pouco se acham no direito de negar as verdades espirituais.
O maior de todos os conhecimentos é conhecer a Deus. "O temor do Senhor é o princípio da sabedoria". A mente nunca pode resolver os problemas do coração. Não quero dizer com isto que ignorância é uma virtude. O que Salomão descobriu é que poderia encher o seu bolso com dinheiro, a sua cabeça com ciência e ainda continuar com o coração vazio e infeliz.

Salomão fez então uma terceira tentativa para achar a felicidade: a bebida. Vejamos a sua declaração: "Busquei no meu coração que me daria ao vinho."(Ec. 2.3) Ele pensou que na bebida poderia afogar as suas dúvidas e problemas. Sendo um homem rico, comprou as bebidas mais caras da terra. Mas ele descobriu que o vinho é enganador; a bebida é amaldiçoada; o álcool nunca traz felicidade permanente. O licor e vinho destroem o cérebro, o corpo, a alma, a saúde e a própria vida. Salomão aconselha: "Não olhes para o vinho quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escôa suavemente. No seu fim morderá como a cobra e como o basilisco picará." A Bíblia diz: "Não vos embriagueis com vinho em que há contenda; mas enchei-vos do Espírito Santo."

Não encontrando a felicidade nos bens materiais, nem na ciência, nem na bebida, o rei Salomão tentou o sexo. Teve 700 esposas e 300 concubinas e o rei amou muitas mulheres estranhas e isso além da filha de Faraó. Moabitas, amonitas, edoméias, sidônias e etéias, das nações que o Senhor tinha dito aos filhos de Israel: "Não entrareis a elas e elas não entrarão a vós. Desta maneira perverterão o vosso coração para seguirdes os seus deuses. A estas se uniu Salomão com amor." (I Reis 11.1-2). Se alguém estava com inveja de Salomão porque tinha 700 esposas, lembre-se que ele tinha também 700 sogras. Não sei como ele se lembrava do dia do aniversário de todas elas. Muitos maridos esquecem-se do aniversário da única esposa.
Pr. Manoel Rodrigues de Lima
Conclui amanhã...

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