"Depois disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, e mete-a no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente. Tomé respondeu e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu! Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram." João 20.27-29).
Quando nos deparamos com alguma cena maravilhosa ou algo anormal, geralmente nossos olhos estagnam-se, nosso coração acelera. Dos nossos lábios brotam exclamações impensadas! Isto acontece com o ser humano desde os primórdios. - A descrença. - O querer ver para crer!
Assim aconteceu no texto acima, sabemos a história, e diante dela podemos ver a incredulidade de Tomé. Este homem que havia sido escolhido para ser um dos doze discípulos de Cristo, escolhido pelo próprio Cristo, eleito por Jesus, agora descria que era realmente Cristo que estava entre eles ressurreto.
Tomé afirmara anteriormente: "só se eu tocar em suas mãos e sentir as cicatrizes." Agora, diante de Jesus, Ele que conhece muito bem os seus, disse a Tomé: "Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos..." estático Tomé balbuciou com espanto: "Senhor meu, e Deus meu!" a expressão aqui vai além do Mestre que ele conheceu, do Cristo amigo; suas palavras vão além da mera identificação de Jesus homem! É o reconhecimento da divindade de Cristo! É a fé pelo olhar, tocar, sentir! Naquele momento, Jesus disse e continua a dizer: "Bem-aventurados os que não viram e creram."
Entretanto, mais felizes são realmente os que creem, pois que, "pela graça sois salvos por meio da fé e isto não vem de vós é dom de Deus."
Que em nosso viver possamos contemplar a grandiosa dádiva da fé, e que ao contemplarmos o Senhor possamos exclamar: "Senhor meu, e Deus meu!"
Você que não viu, consegue crer e imaginar aquelas mãos e pés que têm as marcas da cruz? Foi por mim e por você.
Léo Lima
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