“Torna a dar-me a alegria da tua salvação, e sustem-me com um
espírito voluntário. Então ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e os
pecadores a ti se converterão”. (Salmos 51.12,13).
Nem sempre a alegria reside em nosso interior. Muitas vezes,
preocupações normais do dia a dia afligem nosso coração. Temos momentos em que
o pecado se infiltra afável em nosso coração e até nos assustamos quando nos
deparamos com nossa capacidade de desobedecer!
No texto acima, o salmista está fazendo um pedido de socorro e em
especial, um pedido de perdão. Ele se achava em pecado diante de Deus e sentia
a necessidade de buscar, o quanto antes, o perdão divino. Ele sentia que a
alegria em Deus havia se ausentado da sua vida e isto é a pior e mais
angustiante situação que pode chegar quem vive com Deus. O mais leve
distanciamento de Deus é pior que uma dor muito forte.
No mesmo capítulo deste salmo, o versículo dez diz: ‘Cria em mim, ó
Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto’. Este é um pedido
de socorro. É um grito de angústia que o crente pode precisar fazer. O que ele
desejava era vivenciar novamente a alegria da salvação. A alegria de
testemunhar do amor divino. Ele ansiava sentir-se de espírito renovado e, para
tanto, suplica ao Pai e confessa os seus pecados para experimentar novamente a
alegria da salvação.
Quando, em algum momento, estivermos
nesta situação é preciso que tenhamos coragem suficiente para declararmos
livremente ao nosso Deus nossa transgressão. Ele é rico em misericórdia para
nos perdoar e restituir-nos a alegria que se esvaiu.
Léo Lima
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