quarta-feira, 6 de junho de 2018

ABRAÇO


Levantou-se, pois, e foi para seu pai. Estando ele ainda longe, seu pai o viu, encheu-se de compaixão e, correndo, lançou-se ao pescoço e o beijou”. (Lucas 15.20).
Estamos diante de um texto que é o ápice de uma parábola contada por Jesus a do filho pródigo. O filho folgazão, que muitos acham até aproveitador, pois que desejou usufruir os bens materiais que teria como direito de herança. E ele o conseguiu. Ele deixou a casa paterna, após receber das mãos de seu pai uma grande quantidade dos bens a que tinha direito. Desde então correu mundo divertindo-se com os ‘amigos’ que conseguira. Aproveitou por longo tempo desta vida abastada e festiva.
Entretanto, quando o dinheiro acabou ficou só. Ele não encontrava nenhum amigo dentre os que antes ficavam ao seu redor. Agora, sem dinheiro, sem casa, sem onde reclinar a cabeça, começou a recordar a vida que antes vivia na casa de seu pai. Lembrou-se de que até os empregados dele tinham tudo de bom e ele agora só, sem um pedaço de pão. Pensou em voltar para o seu pai e pedir-lhe perdão. Levantou-se e correu de volta ao lar!
Enquanto fazia o trajeto de retorno, imaginava as palavras que iria dizer ao seu pai e como lhe pediria perdão. Enfim, sonhava em ser aceito de volta. Mas o que aconteceu ele não previra: ‘Levantou-se, pois, e foi para seu pai. Estando ele ainda longe, seu pai o viu, encheu-se de compaixão e, correndo, lançou-se ao pescoço e o beijou’
Este filho estava recebendo muito mais que palavras de perdão. Estava sendo acolhido como a pessoa mais especial que existia. Seu pai o recebeu de braços abertos envolvendo-o com um abraço de um grande amor perdoador. 
Amor incomparável amor de um pai. Jesus, ao contar esta parábola, mostrava como era o amor de Deus por todos os filhos que se afastavam Dele. Este amor é o mesmo que Deus usa e nos acolhe em seus braços santos. Não importa o que tenhamos feito. Precisamos apenas reconhecer o nosso erro e, arrependidos, voltarmo-nos para Ele que nos perdoa imediatamente e faz uma grande festa ao nos acolher nos seus braços.  Deus está aguardando a cada um que deseja retornar com um abraço de amor.
Léo Lima

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