A paciência é uma virtude que mora no
coração de poucas pessoas, pois o ser humano tem pressa que as coisas
aconteçam. Eu já fui assim! Mas com o passar do tempo, em cada dia que
nascia, passei a exercitar e a cultivar esta virtude com muito
carinho dentro de mim!
Procurando descobrir o que nasceu do coração do poeta nos versos 10 a 13 do capítulo 2, do livro
Cântico dos cânticos sentimos, como já ouvimos alguém falar que, aí está
registrada a passagem das quatro estações do ano. Como: “eis que tudo já é passado,
levanta e vem!” É como se dissesse: ‘Nós já vivemos muito tempo longe um do outro
agora urge que fiquemos juntos, que depois deste exercício de
paciência possamos saborear a vida!’ Pois o texto diz: “O inverno se foi, ou os invernos se foram, aparecem as
flores, eis que é primavera! A figueira já deu os seus figos, com a voz das
rolas, eis o verão. E as vides em flor exalam o seu aroma, é o
outono!”
Podemos fazer a comparação, de que eles já esperaram muito tempo, eis que
é hora de viver, pois o tempo passa, mas ele ainda diz: ‘Conjuro-vos ó filhas de Jerusalém, pelas
gazelas e cervas do campo, que não acordeis nem desperteis o meu amor, até que
queira’ deste texto podemos extrair várias considerações,
como: (1) Ela entendia
que ninguém deveria acordar o seu amado enquanto ele dormia um sono tranquilo,
ou até que ele quisesse despertar; (2) que nada nem
ninguém viessem perturbar o amor deles. Entretanto, gosto de traçar um
paralelo com o texto em Eclesiastes
3:1-8, onde o sábio mostra que sempre há um tempo determinado por Deus
para todas as coisas. Não
acordeis, é o mesmo que, ainda não é o tempo certo!
É justamente sobre este exercício que estaremos pensando. É quase
intolerável quando se trata de esperar o amor. Existe para cada criatura neste mundo alguém que seria como esse
despertar de um sonho, alguém que tem tudo que nosso coração
anseia, e nada mais que aquele que nos completará. O despertar das
nossas emoções, este que deverá ser como o descrito pelo poeta, deverá ser no
tempo determinado por Deus. E, para cada propósito debaixo dos céus, é
necessário estar atento, pode ser que o amor passe, e nem se perceba!
‘Quem observa o vento, nunca semeará, e o que
olha para as nuvens nunca segará.’ Eclesiastes 11:4. Preste atenção,
sinta e VIVA!
Léo Lima
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