“Eu reconheço que para ti nada é
impossível e que nenhum dos teus planos pode ser impedido. Tu me perguntaste
como me atrevi a pôr em dúvida a tua sabedoria, visto que sou
tão ignorante. É que falei de coisas que eu não compreendia, coisas que eram
maravilhosas demais para mim e que eu não podia entender. Tu me mandaste
escutar o que estavas dizendo e responder às tuas perguntas. Antes eu te
conhecia só por ouvir falar, mas agora eu te vejo com os meus próprios olhos. Por
isso, estou envergonhado de tudo o que disse e me arrependo, sentado aqui no
chão, num monte de cinzas”. (Jó 42.2-6).
As palavras do texto inicial são resposta que Jó deu a Deus depois que o
Senhor fez várias indagações a ele. ‘Jó, você desafiou a mim, o Deus
Todo-Poderoso. Vai desistir ou vai me dar uma resposta’? (40.2). É possível ver que na sua
humildade Jó reconhece que somente o Senhor tem o Poder sobre todas as coisas,
e se mostra na sua pequenez e coloca o seu arrependimento.
O arrependimento deve
nascer no coração mas é declarado na vivência. Pois, quem se arrepende tem uma
atitude distinta: é humilde como o servo Jó que sempre tentou fazer o que ele
achava ser correto para agradar a Deus. Depois de ser grandemente interpelado
pelos amigos ele vacilou e agora diante de Deus o arrependimento é a tônica
essencial dos seus sentimentos.
Jesus mesmo disse que
para que haja salvação é necessário o arrependimento. ‘Jesus respondeu: – Os que têm saúde não precisam de médico, mas sim os
doentes. Eu não vim para chamar os bons, mas para chamar os pecadores, a fim de
que se arrependam dos seus pecados’. (Lucas 5.31-32). E nós, quantas vezes
nos pegamos entristecendo o Senhor?
Léo Lima
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