quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

ARREPENDIMENTO

Eu reconheço que para ti nada é impossível e que nenhum dos teus planos pode ser impedido. Tu me perguntaste como me atrevi a pôr em dúvida a tua sabedoria, visto que sou tão ignorante. É que falei de coisas que eu não compreendia, coisas que eram maravilhosas demais para mim e que eu não podia entender. Tu me mandaste escutar o que estavas dizendo e responder às tuas perguntas. Antes eu te conhecia só por ouvir falar, mas agora eu te vejo com os meus próprios olhos. Por isso, estou envergonhado de tudo o que disse e me arrependo, sentado aqui no chão, num monte de cinzas”. (Jó 42.2-6).
As palavras do texto inicial são resposta que Jó deu a Deus depois que o Senhor fez várias indagações a ele.  ‘Jó, você desafiou a mim, o Deus Todo-Poderoso. Vai desistir ou vai me dar uma resposta’? (40.2). É possível ver que na sua humildade Jó reconhece que somente o Senhor tem o Poder sobre todas as coisas, e se mostra na sua pequenez e coloca o seu arrependimento.
O arrependimento deve nascer no coração mas é declarado na vivência. Pois, quem se arrepende tem uma atitude distinta: é humilde como o servo Jó que sempre tentou fazer o que ele achava ser correto para agradar a Deus. Depois de ser grandemente interpelado pelos amigos ele vacilou e agora diante de Deus o arrependimento é a tônica essencial dos seus sentimentos.
Jesus mesmo disse que para que haja salvação é necessário o arrependimento. ‘Jesus respondeu: – Os que têm saúde não precisam de médico, mas sim os doentes. Eu não vim para chamar os bons, mas para chamar os pecadores, a fim de que se arrependam dos seus pecados’. (Lucas 5.31-32). E nós, quantas vezes nos pegamos entristecendo o Senhor?

Léo Lima

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