“Na verdade, Deus é bom para o povo de Israel,
ele é bom para aqueles que têm um coração puro. Porém, quando vi que tudo ia
bem para os orgulhosos e os maus, quase perdi a confiança em Deus porque fiquei
com inveja deles. Os que se afastam de ti certamente morrerão, e tu destruirás
os que são infiéis a ti. Mas, quanto a mim, como é bom estar perto de Deus! Faço
do Senhor Deus o meu refúgio e anuncio tudo o que ele tem feito”. (Salmo
73.1-3, 27-28).
Este salmo inicia com detalhes da confiança do
salmista no Senhor. Logo ele se mostra descrente com o que acontece aos que não
temem a Deus. Como por exemplo: ‘Os maus não sofrem; eles são fortes e cheios
de saúde. Eles não sofrem como os outros sofrem, nem têm as aflições que os
outros têm. Por isso, usam o orgulho como se fosse um colar e a violência, como
uma capa. O coração deles está cheio de maldade, e a mente deles só vive
fazendo planos perversos’. (vv. 4-7).
Em suas conjecturas ele logo mostra o resultado
daqueles que não têm Deus como Senhor. É assim que tantas vezes é questionado o
que acontece em nossos dias. Parece que todos são impunes ao praticar tantas
maldades.
Entretanto, ele mostra ao final de suas
avaliações que mais vale um servo de Deus que procura estar na presença divina
do que aqueles que buscam de todas as formas somente usufruir bens terrenos. Ele
afirma que: ‘Mas, quanto a mim, como é bom estar perto de Deus! Faço do
Senhor Deus o meu refúgio e anuncio tudo o que ele tem feito’. Esta conclusão
do poeta mostra que quem espera em Deus se sente realizado
somente por poder estar diante do Senhor. Ao Senhor pertence a justiça e o
juízo.
Léo Lima
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