"Mesmo assim eu darei graças ao Deus Eterno e louvarei a Deus, o
meu Salvador." (Habacuque 3.18).
Você já percebeu que nas cidades é muito difícil sentir o silêncio?
Estamos vivendo impetuosamente e envolvidos pelo barulho ensurdecedor e
constante. É claro que existem lugares onde o silêncio balbucia! As pessoas que
vivem nas cidades estão sempre à procura de lugares em que podem contemplar o
céu, a luz, a maravilhosa natureza criada por Deus. Muitos aventureiros saem à
procura de lugares virgens, onde o ser humano ainda não chegou. Outras vezes
vemos, mesmo que não desejando, figueiras sem figos. Os campos queimados. Enfim,
uma série de coisas que o ser humano está conseguindo destruir.
O profeta Habacuque faz uma oração cheia de temores e implora a
compaixão de Deus pelo seu povo. Ele diz que "mesmo que as figueiras
não produzam frutas, e as parreiras não dêem uvas; ainda que não haja azeitonas
para apanhar nem trigo para colher; ainda que não haja mais ovelhas nos campos
nem gado nos currais," (v. 17). Apesar de tudo o que pode ocorrer o
profeta agradece e canta a Deus. Mesmo diante dos piores prognósticos, mesmo
que o horizonte fique cinzento, ainda assim, é preciso louvar a Deus.
Davi, o grande rei e salmista, disse: "Ainda que eu andasse pelo
vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo"
(Salmo 23.4). É nesta certeza que o cristão deve caminhar todos os momentos da
sua vida. Mesmo que seja anunciado que a fome chegará a todos, é necessário que
nossa força interior esteja conectada ao nosso Deus.
"Todavia, eu canto!" E como esta exclamação faz bem. A
alegria do Senhor a nossa força é. Somente quando estamos firmados no Deus todo
poderoso é que podemos, mesmo que em situações difíceis, louvar ao Senhor.
É tempo de
louvar e adorar ao Senhor mesmo que a adversidades sejam presentes. Todavia eu
canto!
Léo Lima
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