segunda-feira, 19 de maio de 2014

DE BRAÇOS ABERTOS

"Porque este meu filho estava morto e tornou a viver;  estava perdido e foi achado." (Lucas 15.24).
Na maioria dos jovens perdura o desejo de desfrutar seus sonhos o mais rápido possível. Seus sonhos, geralmente, giram em torno de uma vida alegre, permeada por festas, devaneios, viagens, parceiros, e muitos procuram, às vezes, gastar tudo que têm para realizar seus desejos. Isto não quer dizer que não se deva ter sonhos, ao contrário, eles são necessários, mas não quando se busca realizá-los de forma desregrada.
A parábola do filho pródigo é bastante conhecida. Existe mais de uma versão desta história em filmes. E, em todas, mostra um jovem que desejou sair em busca de alegrias e realizações, só que para isto precisou pedir ao seu pai parte da herança que lhe cabia de direito. Ele pegou o que lhe deu o pai e seguiu viagem ao desconhecido, ao sonho.
E como foi bom logo que ele iniciou esta viagem. Ele possuía tudo que sonhara, comia dos mais variados manjares. Fizera muitos amigos. Amores, nem se fala! A sua vida parecia um conto de fadas. Ele, que havia sonhado, agora desfrutava de todos os prazeres que a vida podia oferecer.
Entretanto, o dinheiro acabou. Ele deparou-se só diante de uma nova realidade. De um mundo que ainda não conhecia. Sempre estivera protegido na casa do seu pai. A crueldade do mundo, quando se viu sem dinheiro foi para ele surpreendente. Quase não podia acreditar que era verdade o que estava lhe acontecendo. Desde então, sofreu muitos afrontas. Os amigos afastaram-se. As festas chegaram ao fim e, para que pudesse comer precisou procurar um emprego. Encontrou um lugar para cuidar de porcos. Nada tendo para comer, comia do que sobrava dos porcos.
Começou então a analisar a sua vida e lembrou-se de que na casa de seu pai até os serviçais eram bem tratados. Ele chorou. Arrependeu-se e resolveu voltar para sua casa. E para sua surpresa quando lá chegou, no lugar que ele conhecia tão bem, foi recebido de braços abertos e com uma grande festa.
É assim que Deus nos trata. Quando voltamos arrependidos, não importa o que tenhamos feito antes, Ele nos recebe de braços estendidos. E você, já viveu esta experiência? Ele está de braços abertos para abraçá-lo. Volte-se agora para Deus.

Léo Lima

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