A tragédia
dos joelhos que não se encurvam está ocorrendo por demais em nós entre nós. Diante da vida
afoita que vivemos procurando sempre garantir a sobrevivência muitos estão se
esquecendo de se prostrar ante a majestade divina. Esquecem de que este é o
caminho para as soluções dos problemas que se nos defrontam. Em SALMOS 55.17
lemos: “De tarde e de manhã e ao meio dia orarei, e clamarei; e Ele ouvirá a
minha voz.” O salmista está dizendo aí que ele realmente estaria buscando a
face do Senhor em oração em um clamor profundo, em todo o tempo, em todos os
períodos do dia. O profeta Jeremias ouviu do Senhor: “Clama a mim, e
responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes.”
(Jeremias 33.3). A promessa é clara. Quando o clamor é sincero e profundo a
resposta vem de maneira que nós não podemos imaginar. O Senhor promete
responder-nos e anunciar-nos coisas importantes que não sabemos, nem
imaginamos.
Temos também, um conselho do
apóstolo Paulo: “com toda a oração e súplica orando em todo tempo no
Espírito e, para o mesmo fim, vigiando com toda a perseverança e súplica, por
todos os santos,” (Efésios 6.18). Percebemos então que em todos estes
textos a ênfase é de um clamor, uma súplica sincera diante do Senhor. O
apóstolo ainda recomenda que é necessário orar com perseverança por todos os
santos.
Precisamos ainda orar uns pelos
outros para que haja uma transformação pela renovação do entendimento.
Portanto, a tragédia dos joelhos que não se dobram, pode ser entendida por
aqueles que mesmo que estejam ajoelhados não tem em seu coração a humildade e o
clamor necessários. Muitas pessoas que não se ajoelham, por algum problema,
podem estar com seus corações prostrados diante do trono divino e suas súplicas
chegam ao Pai que as ouve. A atitude interior é o que conta em uma oração.
Oremos e meditemos nas palavras que
nos animam a clamar diante do trono. “Clama a mim”.
Léo Lima
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