segunda-feira, 23 de setembro de 2013

VERDE

VERDE QUE TE QUERO VER...
Para uma árvore há esperança; se for cortada, brota de novo e torna a viver. Mesmo que as suas raízes envelheçam, e o seu toco morra na terra, basta um pouco de água, e ela brota, soltando galhos como uma planta nova. (Jó 14.7-9).

Qual é o tom da sua esperança hoje? 
O título é bastante conhecido. E hoje, ao percorrer algumas ruas da nossa cidade, meu olhar e pensamento se fixaram no VERDE! O verde que nos circunda e que na verdade é muito pouco do que é preciso para que o mundo fique melhor, mas ainda assim ele está belo!
O pensamento desliza sobre a formação desta cor: ela necessita de duas cores para ser. Para existir. Ser verde só acontece na fusão do azul com amarelo, assim como outras tantas cores que só existem na fusão de cores. Mas o verde nos dá lições preciosas.
A primeira que se percebe é no resultado da união que dela surge e que tem como significado a esperança. Esperar sem um motivo visível ou mesmo um motivo palpável desanima. Mas esperança deve ser um sentimento que todas as pessoas deveriam desfrutar.
Na segunda razão de sua fusão poderíamos refletir sobre o que acontece neste universo que vivemos somos individualistas por natureza, pois cada um entra no seu mundo e faz de conta que vê e ouve o outro. A fusão de idéias, de sentimentos, de curiosidades, de aspirações, até de ilusão, é mera utopia. Isto se as pessoas realmente pensassem, ou melhor, almejassem viver numa interação real. Pode-se perceber então que este verde não se pode ver/viver.
Como seria o mundo se fosse uma realidade o repartir palavras, olhares, sorrisos, repartir uma pequena porção de atenção? Será que assim a carência que cada um possui poderia ser mitigada nesta fusão de idéias de se unir?
Nas diversas nuances do verde é possível descortinar uma bela paisagem. Que paisagem é possível apreciar desde o meu e o seu olhar? Como interagir com aqueles que se nos opõem gratuitamente?
Vale um desafio: VERDE - que te quero - VER! VER-DÊ-QUE-TE-QUERO-QUERO-VER-VERDE!

Léo Lima

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