VERDE QUE TE QUERO VER...
“Para
uma árvore há esperança; se for cortada, brota de novo e torna a viver. Mesmo que as
suas raízes envelheçam, e o seu toco morra na terra, basta um pouco de água, e
ela brota, soltando galhos como uma planta nova. (Jó 14.7-9).
O título é bastante conhecido. E
hoje, ao percorrer algumas ruas da nossa cidade, meu olhar e pensamento se
fixaram no VERDE! O verde que nos circunda e que na verdade é muito pouco do
que é preciso para que o mundo fique melhor, mas ainda assim ele está belo!
O pensamento desliza sobre a formação
desta cor: ela necessita de duas cores para ser. Para existir. Ser verde só
acontece na fusão do azul com amarelo, assim como outras tantas cores que só
existem na fusão de cores. Mas o verde nos dá lições preciosas.
A primeira que se percebe é no
resultado da união que dela surge e que tem como significado a esperança.
Esperar sem um motivo visível ou mesmo um motivo palpável desanima. Mas
esperança deve ser um sentimento que todas as pessoas deveriam desfrutar.
Na segunda razão de sua fusão
poderíamos refletir sobre o que acontece neste universo que vivemos somos individualistas
por natureza, pois cada um entra no seu mundo e faz de conta que vê e ouve o outro. A fusão de idéias, de
sentimentos, de curiosidades, de aspirações, até de ilusão, é mera utopia. Isto
se as pessoas realmente pensassem, ou melhor, almejassem viver numa interação
real. Pode-se perceber então que este verde não se pode ver/viver.
Como seria o mundo se fosse uma
realidade o repartir palavras, olhares, sorrisos, repartir uma pequena porção
de atenção? Será que assim a carência que cada um possui poderia ser mitigada
nesta fusão de idéias de se unir?
Nas diversas nuances do verde é
possível descortinar uma bela paisagem. Que paisagem é possível apreciar desde
o meu e o seu olhar? Como interagir com aqueles que se nos opõem gratuitamente?
Vale um desafio: VERDE - que te quero - VER! VER-DÊ-QUE-TE-QUERO-QUERO-VER-VERDE!
Léo Lima
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