domingo, 26 de maio de 2013

COM AMOR

“Ora, achou-se nela um sábio pobre, que livrou a cidade pela sua sabedoria; contudo ninguém se lembrou mais daquele homem pobre”(Eclesiastes 8.15).
 
A história deste sábio foi bem elaborada pelo Pregador que nos aconselha a que não nos apossemos da autoridade. Ela tem o seu lugar. Uma autoridade adquiriu este direito. A lei tem a sua validade. Ela se faz necessária. Mas no mundo em que vivemos, distorcido e fragmentado, ela, a autoridade - poder - é um mal necessário. Precisamos dela e apesar disso, muitas vezes, a tememos.

Em um de seus discursos (1755), J. J. Rousseau, quando manifestou o desejo de que as desigualdades da vida não existissem as suas palavras foram: “Se eu tivesse de escolher o lugar do meu nascimento, teria escolhido uma sociedade de grandeza limitada pela extensão das faculdades humanas, isto é, pela possibilidade de ser bem governada, e onde, bastando-se cada qual ao seu mister, ninguém fosse constrangido a atribuir a outros as funções de que estivesse encarregado.” podem nos trazer à memória o que o sábio fala no texto acima. Um pobre que agiu proporcionando à sua cidade a liberdade, mas que não teve o seu ato registrado para a posteridade. Seu feito foi logo esquecido, apesar de ser notório. O que acontece quando este pensamento se transforma em realidade? Qual será o motivo que nos leva e agir desta forma? Qual o desejo que deve ser mantido no coração dos cristãos? Jesus Cristo deixou alguma referência sobre o assunto?
 
“Pobres, sempre os tereis convosco” (João 12.8). Quem disse estas palavras, há quase 2000 anos atrás, sabia do que falava. Jesus Cristo conhecia demasiadamente o coração humano ao fazer aquela afirmação. Creio que, com estas palavras, Jesus desejava que nós nos ajudássemos uns aos outros, em amor. AMOR Verdadeiro!
 
"... um ao outro ajudou, e ao seu companheiro disse: Esforça-te." Isaías 41:6.
Léo Lima

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