“Porque há
esperança para a árvore, que, se for cortada, ainda torne a brotar, e que não
cessem os seus renovos”. (Jó 14.7).
Começar... de novo? Aqui
me vejo diante deste dilema. Após ter concluído esta reflexão, eis que senti
que devo esquecer o que havia feito e começar a fazer, de novo. Emoções se
debatem em meu interior. Elas têm uma proporção muito forte. Uma me fala para
eu fazer uma abordagem, outra sugere que sejam abordadas outras
características do assunto. O que fazer?
Bem, em primeiro
lugar quero compartilhar que este começar de novo é desafiador e de certa forma
penetra na mente que sente um rebrilhar de ideias, nem sempre florescentes.
Esquecer o que havia
sido feito... Este é o maior desafio do momento.
A ocasião é de emoções diversificadas. A imposição de se esquecer o que houvera
feito e recomeçar sob novas perspectivas, provoca no corpo um estremecimento e
até mesmo um calafrio ante o desconhecido que se impõe.
Observando o
recomeçar vemos que é o que se precisa fazer a cada dia que nasce. O recomeço
de uma determinada atividade mostra-nos que a vida é quase toda feita de
rotina. O começar de novo implica, muitas vezes, em voltar. Voltar à estaca
zero. Por exemplo: se uma pessoa sofre um grave acidente, e muitas sofrem, ela
precisará começar de novo. Levará mais tempo no novo aprendizado que uma
criança recém-nascida. Se acompanharmos com atenção um recém-nascido,
constataremos que a cada dia, ele mostra sinais de crescimento e
desenvolvimento espantosos.
Enquanto o aprender
de novo a falar, andar ou outras atividades na pessoa adulta, leva um tempo
diferente. Cada novo progresso desta criança é esperado e observado com
ansiedade pelos que a cercam.
Entretanto, às vezes, para se começar de novo, o incidente não é
necessariamente físico, financeiro ou material mas é principalmente, na vida
espiritual, quando a queda é moral.
A estabilidade é um
estado de vida incomparável. Tudo que se busca gira em torno de um viver
estável. Se tudo está dando certo, que maravilha! Porém, apresentam-se
situações das quais ninguém gostaria de viver. E o começar de novo, então, se
torna imperioso. E eis o segundo dia de mais um ano!
Léo Lima
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