“Fiz para mim obras magníficas: edifiquei casas, plantei vinhas; fiz
hortas e jardins, e plantei neles árvores frutíferas de todas as espécies. Fiz
tanques de águas, para deles regar o bosque em que reverdeciam as árvores.
Comprei servos e servas, e tive servos nascidos em casa; também tive grandes
possessões de gados e de rebanhos, mais do que todos os que houve antes de mim
em Jerusalém. Ajuntei também para mim prata e ouro, e tesouros dos reis e das
províncias; provi-me de cantores e cantoras, e das delícias dos filhos dos
homens, concubinas em grande número. Assim me engrandeci, e me tornei mais rico
do que todos os que houve antes de mim em Jerusalém; perseverou também comigo a
minha sabedoria. E tudo quanto desejaram os meus olhos não lho neguei, nem privei
o meu coração de alegria alguma; pois o meu coração se alegrou por todo o meu
trabalho, e isso foi o meu proveito de todo o meu trabalho”. (Eclesiastes 2.4-10).
Salomão nesta porção da Palavra mostra que ele está olhando seus feitos
e analisando a brevidade da alegria que eles podem dar. São fatos que na vida
cotidiana podem acontecer conosco mesmo e se buscarmos conhecer veremos que
coisas feitas por nós não perduram para sempre.
Ele confessou em um salmo que: ‘Se o Senhor não edificar a casa, em
vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia
a sentinela’. (Salmo 127.1). Com esta confirmação de Salomão podemos ver que nada dura para sempre a
não ser a vida espiritual pautada no Senhor.
Assim é possível constatar que se Deus
não estiver como fundamento, toda a vida de uma pessoa será sem sentido. Vale
recordar o que disse o salmista em momentos de aflição: ‘Elevo os meus olhos
para os montes; de onde me vem o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez
os céus e a terra’. (Salmo 121.1-2).
Léo Lima
Nenhum comentário:
Postar um comentário