“Sentados na beira dos rios da Babilônia, chorávamos quando lembrávamos
de Jerusalém. Penduramos as nossas liras nas árvores que havia ali. Aqueles que
nos levaram como prisioneiros mandavam que cantássemos. Eles diziam: ‘Cantem
para nós as canções de Sião’. Mas, em terra estrangeira, como podemos cantar um
hino a Deus, o Senhor? Que nunca mais eu possa tocar harpa se esquecer de você,
ó Jerusalém! Que nunca mais eu possa cantar se não lembrar de você, se não
pensar em você como a maior alegria da minha vida! Lembra, Ó Senhor Deus, do
que os edomitas fizeram no dia em que Jerusalém foi conquistada! Lembra de como
diziam: “Arrasem Jerusalém até o chão! Babilônia, você será destruída! Feliz
aquele que fizer com você o mesmo que você fez conosco – aquele que pegar as
suas crianças e esmagá-las contra as pedras”! (Salmo 137).
As recordações podem ser tristes ou alegres e
neste caso elas eram de saudade por tempos muito bons. Estar diante do Senhor e
louvar a Deus é a coisa que mais gratifica o coração. O povo de Deus achava-se
cativo e estava triste ao recordar a liberdade de culto que viviam na sua
terra: Jerusalém.
As memórias de como era bom louvar ao Senhor
no templo em Jerusalém agora faziam com que eles chorassem sentindo a falta de
cantar com todo louvor do coração as canções que enalteciam ao Criador. O
louvor e a adoração faziam parte do cotidiano deste povo e agora no cativeiro a
tristeza era a companheira constante. ‘Felizes as pessoas que choram, pois
Deus as consolará’. (Mateus 5.4).
Que possamos
valorizar a nossa situação que nos garante condições para adorar ao Senhor onde
quer que estejamos. Deus deseja que nosso louvor seja de um coração agradecido
e feliz. Louvado seja o Senhor!
Léo Lima
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