“Confia ao Senhor as tuas obras, e teus pensamentos serão estabelecidos”. (Provérbios 16.3).
Fiquei refletindo sobre uma exclamação de uma vizinha logo de manhã
quando pessoas transitavam apressadas em sua rua como que para não perder a
hora do trabalho. Ela disse ‘correndo
para a vida’!
Interessante é a reflexão que esta exclamação provoca em nós. Como se a
vida fosse resultado do trabalho e vice-versa. Ou se só existisse vida após
trabalho. Mas se entrarmos nos orifícios das palavras: ‘correndo para a vida’ é
possível imaginar a vida de uma pessoa que não pode trabalhar. Ela deve
sentir-se como em uma prisão. Só em pensar na possibilidade de não poder correr
para o trabalho assusta.
Ainda existe uma outra coisa boa em trabalhar: o prêmio. Mesmo quando a
recompensa é composta de simples palavras para expressar uma admiração por algo
que fizemos. Tantas vezes é possível contemplar, a olhos nus, o resultado do
nosso trabalho, proporcionando-nos um grande bem estar. O lavrador pode descortinar,
quando tudo vai bem e o resultado de seu trabalho que torna a terra mais alegre
e mais festiva antes da colheita!
Em casa, é estar tudo limpinho, mesmo que logo esta arrumação seja
desfeita pela alegre bagunça dos familiares. No trabalho secular, uma boa
remuneração vai mostrar que todos os esforços e sacrifícios pelo qual o trabalhador
passou, foram reconhecidos e apreciados. Quando a recompensa se faz presente
mostra o mesmo resultado da semente lançada na terra: de nascer e crescer,
germinar e produzir frutos. O trabalho produziu frutos!
Portanto, a corrida para a vida passa por
estes mesmos estágios: nascer, crescer, germinar e produzir frutos. Correr para
a vida, trabalhar, é mais que estar vivo. É viver uma vida plena. Absoluta! ‘Confia ao Senhor as tuas obras, e teus
pensamentos serão estabelecidos’.
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