“Meu Deus, não me admoestes por estares irado,
nem me punas no dia da tua cólera. Que teus olhos estajam fitos em mim cheios
de misericórdia, Senhor, eu sou muito fraca; cura-me, Senhor, porque o meu
interior está perturbado, inclusive a minha alma. Me salva por teu amor e tua
bondade, mas tu, Senhor, até quando?
Vem Senhor e livra a minha alma; me salva por tua
benevolência. Livra-me porque não há lembrança de ti na morte e no sepulcro e
lá quem te louvará? Estou fatigado, pois meu gemido não cessa e nas noites
minha cama se molha com minhas lágrimas elas persistem em molhar minha emoção. Os
meus olhos queimam pela dor e se consomem pela mágoa e se envelheceram.
Que toda maldade
seja tirada da minha proximidade e os que a praticam também. Sei que o Senhor
ouviu-me e viu a voz da minha dor. Ele já ouviu o meu pedido e vai aceitar o
meu clamor. Que aqueles que me perseguem envergonhem-se e perturbem-se e se
afastem num instante”. (Paráfrase do Salmo 6).
Léo Lima
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